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sábado, 18 de fevereiro de 2017

Clássico Sporting x FC Porto no Alto do Malhão - Volta ao Algarve

Domingo há clássico Sporting x FC Porto no Malhão! Uma forma de brincar com a situação de termos um representante do FC Porto e um do Sporting no Top 10 da Volta ao Algarve, onde está a competir alguma da elite do Ciclismo Mundial. E não se pense que a Elite vem à Volta ao Algarve passear…
Amaro Antunes, da W52 -  FC Porto, e Rinaldo Nocentini, do Sporting – Tavira, estão a menos de 2 minutos de ROGLIC, KWIATKOWSKI ou  Tony MARTIN, entre outros nomes da Elite. Impossível, ou quase, chegar ao pódio, tendo em conta a qualidade que existe neste pelotão, acredito, no entanto, numa luta pela manutenção no TOP 10 e numa luta interna nacional pelo melhor classificado, uma vez que apenas 2 segundos os separam.

Falando da Volta ao Algarve 2017, finalmente transmissão televisiva! A TVI 24 e um dos canais da Eurosport fazem transmissão em direto de parte das etapas. Pessoalmente tenho visto na TVI 24, porque é portuguesa, porque a TVI tem apostado no ciclismo, fazendo já algumas coberturas de provas internacionais.
Apesar de estarmos em fevereiro, pouca gente estar de férias, tem sido bonito ver algum público nas estradas, como aconteceu na etapa do alto da Fóia.  Hoje sábado, a chegada em Tavira estava muito composta e acredito que amanhã, no alto do Malhão, será uma enchente ao longo daqueles cerca de 2.5kms de subida.
A Etapa deste domingo com chegada ao Alto do Malhão, não sendo de dureza extrema, é interessante. Nos últimos 90kms há três subidas de 3.ª categoria e duas de 2.ª categoria com passagens no Alto do Malhão. Se existirem ataques cedo acredito que será uma etapa bem sofrida e interessante. Espero que não guardem a “festa” só para a subida final. Apesar de dura em pendente é demasiado curta para fazer grandes diferenças.
Para concluir, para quando o Benfica de volta ao Ciclismo? Que bom que era termos os três grandes do Futebol, junto do Boavista, nas estradas nacionais. O público aumentaria, os patrocinadores ficavam mais generosos e quem sabe voltaríamos a ter algumas equipas internacionais com aspirações à geral na nossa Volta a Portugal! Porque isto da Volta ao Algarve é outro campeonato…
Amanhã não percam na TV, ou ao vivo, esta grande etapa do Ciclismo. Na TVI a transmissão começa pelas 16.00h


Carlos Oliveira 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Volta a Portugal em Bicicleta : passagem pela Especial da Lameirinha? Vamos ter um Roubaix à portuguesa?

O Jornal desportivo “o jogo” noticiou ontem, 14/04, que a organização da Volta a Portugal 2016, a decorrer de 27 de Julho a 7 de Agosto, está a equacionar inserir no seu percurso a passagem pela mítica especial de rali da Lameirinha, na zona de Fafe, famosa mundialmente pelo seu salto e pelos milhares de pessoas que a acompanham.
 A organização refere que está a ser estudada essa possibilidade, desde que a integridade física dos ciclistas se mantenha salvaguardada. Para isso, irá ser tida em conta a opinião da Federação Portuguesa de Ciclismo, algumas equipas participantes e a Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais.

Sem saber pormenores, parece-me uma iniciativa interessante.  Como sabemos, no que respeita à qualidade de ciclistas internacionais, a nossa Volta é pobre.  Por razões várias que até já referi em posts anteriores, a verdade é que nos últimos anos tem faltado “chama” à nossa volta.  Algo tem de se fazer para dar mais alegria aos milhares de ciclistas que acompanham a nossa Prova Rainha quer ao vivo, quer na TV. A entrada de Sporting e F C Porto foi uma mais valia. Etapas de montanha já são suficientes, isto baseado nas últimas edições. Estas mudanças são bem-vindas. Claro que, esta é uma opinião enquanto apaixonado pela modalidade e pelo espetáculo. Pois, a nível de logística, não sei como funcionará equipar bicicletas de estrada para fazer uns poucos quilómetros em terra batida! No fundo, é o mesmo que nas famosas edições do Tour pelo pavé de Roubaix, haver apenas a passagem por um segmento!  Como iriam as equipas optar pelo equipamento para aquela etapa? Ainda para mais, as nossas equipas são pobres…

Para os menos informados, informo que este ano vai voltar a realizar-se a edição da Etapa da Volta, no dia de descanso, dia 2 de Agosto. É uma oportunidade para “correr” num grande pelotão, normalmente perto dos 1000 participantes. Mais uma vez em Viseu, num circuito de 90 kms e 1400D+.  Vale a pena a experiência.

Carlos Oliveira




terça-feira, 5 de maio de 2015

O aumento dos casos de Cancro da Pele associados ao desporto!

Com o crescente aumento da prática desportiva ao ar livre, o número de casos de cancro da pele tem aumentado. Convém estar alerta para os riscos inerentes a essa prática, isto se não se tiverem os devidos cuidados!
Infelizmente para todos nós, desportistas, os resultados comprovam o pior: os praticantes de desporto ao ar livre são um dos maiores grupos de risco. E a prática massiva do jogging, do trail e ciclismo aumentou ainda mais esse risco!

Num estudo recente,  10% dos atletas de maratonas  assumiram treinar entre as 11:00h e as 17:00h, e só 7% disseram usar protetor solar durante os treinos e as corridas. Apenas 18% usam sempre chapéu. Basta pensarmos: quantas vezes levamos ou usamos protetor solar nos nossos treinos? E as provas longas acabam sempre a horas em que a exposição está nos seus níveis máximos! Também falo a título pessoal. Poucas vezes levo comigo o protetor solar nos grandes treinos que realizo ao fim de semana. Sair de casa às 8:00h da manhã e chegar por volta das 13/14:00h após 5 ou 6 horas de bicicleta, tendo colocado o protetor apenas ao sair, é pouco. O espaço ocupado no camelback, ou no jersey é o mesmo que uma banana. Quantos de vós levais protetor solar? Como o meu horário normal de treino durante a semana é já depois do por do sol, acabo por estar protegido durante esses dias.
O mesmo estudo revelou ainda que 12,8% de atletas tiveram nesse ano queimaduras solares durante maratonas. Vários atletas conhecidos já tiveram melanomas, entre os quais Paulo Guerra, que recentemente se juntou à  Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) para apresentar o programa do "Dia do Euromelanoma".
 Está demonstrado que os praticantes de desportos ao ar livre têm frequentemente um fotoenvelhecimento mais precoce, um passado frequente de queimaduras solares e um risco acrescido, significativo, dos vários tipos de cancro da pele.  Atualmente estima-se que, em Portugal, a incidência do Melanoma (o cancro de pele mais temível) seja de cerca de 1000 novos casos por ano. Quanto aos carcinomas, cerca de 10.000 novos casos por ano. Assim, os cancros de pele, em geral, representam o cancro humano mais frequente. Nos EUA, dados recentes estimam que a probabilidade de uma pessoa de raça caucasóide vir a desenvolver um cancro de pele, ao longo da vida, seja de 1 em cada 5 pessoas!... A probabilidade de vir a desenvolver um melanoma (o mais grave) é de 1 em cada 50 pessoas.

Ficam as principais regras para desportistas!

• Evitem o treino em horas de “risco” (entre as 12 e 16 horas e, idealmente, entre as 11 e 17 horas). Para isso já nos bastam as provas!
• Usem chapéu (de preferência de abas largas) e óculos escuros. Na pele exposta, utilizem um protetor solar, de textura adequada ao seu tipo de pele, de índice de proteção solar ≥ 30 e antes de sair de casa. Renovem se se molharam ou transpiraram bastante. Bebam bastante água.
• Lembrem-se de que os de pele clara, olho claro, sardentos, que queimam facilmente e têm dificuldade em ficar morenos, necessitam de cuidados redobrados. No entanto, o ser moreno e não ficar vermelho não é sinónimo de estar seguro.
• Faça o auto-exame da pele com regularidade, observando eventuais alterações.
E atenção que, nestas situações, o lema: “SÓ ACONTECE AOS OUTROS”, não resulta!


 Carlos Oliveira

domingo, 4 de janeiro de 2015

Causa das dores lombares no atletismo e ciclismo: conjunto de exercícios de prevenção.

A nossa postura, profissão e/ou estilo de vida interferem muito com uma maior ou menor ocorrência das chamadas lombalgias. No mundo desportivo, elas são bastantes comuns, devendo os atletas realizar trabalho compensatório a fim de as impedir.
No ciclismo e atletismo, é recorrente o aparecimento de dores lombares, embora por motivos diferentes, tendo em conta a grande diferença dos grupos musculares trabalhados nas duas modalidades.


A corrida é uma atividade física que depende da ação da musculatura do tronco para o manter numa postura adequada por um longo período de tempo. Manter o tronco numa postura ereta durante a corrida exige uma atividade muscular constante dos grupos lombares e dorsais. Já os músculos abdominais são pouco  solicitados, daí o desequilíbrio de forças que ocorre normalmente na cintura pélvica dos corredores.
Já no ciclismo, a dor lombar pode ocorrer devido a uma constante contração isométrica da musculatura responsável por manter o posicionamento do atleta em cima da bicicleta. Esta contração constante pode provocar dor devido a alterações do fluxo sanguíneo nesses músculos.
As formas de contornar estas duas situações são: reforço muscular; alongamentos; e posturas corretas quotidianas.
Realizar alongamentos e fortalecimento muscular são, para a maioria de nós, o menos interessante no desporto. No entanto, eles são fundamentais para evitar as dores lombares. Deixo um conjunto de exercícios que aplico com regularidade em casa sem qualquer tipo de aparelhos. Apenas tenho uma bola medicinal que utilizo regularmente. Existem muitos mais, estes são apenas exemplos. Foram “receitados” pelo meu fisioterapeuta quando há uns anos tive uma lombalgia aguda. Não consegui imagens para todos os exercícios, mas para a maioria… fica o exemplo.

Carlos Oliveira

Exercícios abdominais, dorso lombares  e alongamentos

 
 

 






                                                                                                                                                                                                




















                                                                                      
                                                                    



 






                                                                                                                                 
                                                                                                                                 






 


                                                                                                                                                   


                                                                                                                                                                       








 




















sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A importância da corrida para os ciclistas: a opinião do Dr. Benjamim Carvalho, especialista em ciclismo e medicina desportiva

Como já tenho várias vezes referido a muitos colegas e amigos das bicicletas, é fundamental, para todos os ciclistas, fazer umas corridas pontuais. O ciclismo é um desporto sem impacto, fazendo com que ocorra uma diminuição da densidade mineral óssea. Claro que para mim, que também adoro correr, é mais fácil. Mas, para os “teimosos”, deixo um artigo de opinião do Dr. Benjamim Carvalho, um dos grandes especialistas de medicina desportiva portuguesa, muito ligado ao ciclismo, que trabalhou com grandes ciclistas, tal como Vítor Gamito, um dos maiores nomes do ciclismo português.
O que vão ler abaixo, não significa que os ciclistas estão a pedalar em direção à osteoporose, até porque quem lê este blogue não é ciclista profissional e não passa assim tantas horas por dia em cima da bicicleta. Mas, convém estar atento e corrigir maus hábitos!

“A maioria dos ciclistas, se não estiverem acostumados á corrida sentem dores nas pernas, nas articulações e nos tendões se o fizerem de um modo esporádico. Daí intuírem que a corrida prejudica o ciclismo.
A corrida, como atividade completa, implica a execução de gestos concêntricos (contração muscular na fase de encurtamento) e gestos excêntricos ( contração na fase de alongamento)que serão mais violentos se o terreno for em descida.
O ciclismo é subsidiado quase em exclusivo por exercícioo em concêntrico exceto no pedalar de pé.
A fase excêntrica do exercício é a mais responsável por ganhos em potencia daí em exercícios como leg press ou squats serem mais efetivos na fase de retorno.
Todo o ciclista que , pedale apenas, tem tendência a perder força.
Eu, conforme os princípios da fisiologia muscular, entendo que a corrida é importante não só do ponto de vista cardiovascular e no ganho de força mas também na correção de alguns déficies segmentares causados só pelo ciclismo.
A corrida é também importante para o reforço da mineralização ossea uma vez que só as forças aplicadas na vertical, em relação ao diâmetro do osso, são capazes de proporcionar uma mineralização eficaz. Os ciclistas e nadadores possuem, em relação aos praticantes de atletismo, um défice muito relevante de consistência ossea embora muito menos que astronautas em ausência de gravidade.
Deve por isso fazer-se +- 20 minutos 2-3 vezes por semana em terreno suave e de preferência plano aumentando progressivamente para 30-40 minutos.
Os atletas mais pesados devem ter mais cuidado inicial uma vez que o peso excessivoe prejudicial á corrida devido ao excesso de carga articular.
Boas corridas.”

domingo, 19 de outubro de 2014

Beber infusões de chá após o treino. Sim ou não?

A hidratação antes, durante, e após a atividade física é uma regra fundamental do desportista. Muitas vezes a dúvida que surge é o que beber para melhor se hidratar. Tendo ouvido e lido alguns comentários sobre beber infusões de chá, deixo a minha opinião.

A hidratação, num treino ou atividade regular, deve ser feita essencialmente com água. É a forma mais natural de hidratação e não corremos o risco de estar a beber substâncias que nos prejudicam mais do que o que nos beneficiam. A toma de bebidas isotónicas, ricas em sais minerais, deve também ser deixada apenas para dias de treino mais exigentes.

No que respeita às infusões de chás há muito a falar. As variedades de chá são imensas, com várias funções específicas, o que prejudicar bastante o atleta, se este estiver a tomar o chá errado. Há chás estimulantes, diuréticos, calmantes, etc.  Qual devo então escolher?

Muito se tem falado e escrito do chá verde e da sua importância para o desporto. O chá verde, a ser tomado, deve ser antes do treino. É essencialmente um chá estimulante, que ajuda no aceleramento do metabolismo e possui um forte efeito antioxidante, logo é importante antes do treino, uma vez que os efeitos antioxidantes ajudam a eliminar o efeito de fadiga e aumentam na resistência ao exercício físico. Apesar de ter lido, em alguns lugares, o contrário, o chá verde não deve ser tomado após o treino. Se tem um efeito estimulante, se tem efeito diurético, se tem cafeína, não deve tomado após… tal como qualquer bebida com cafeína.

Alguns dos principais tipos de chás:

Chás Estimulantes: Estes chás podem ser tomados antes dos treinos. Temos como exemplo o chá verde, o chá preto, o chá de gengibre e o chá de ginseng. Não devem ser tomados após o treino pois, para além de e possuírem cafeína, também possuem algum efeito diurético, eliminando sais minerais que já estão em perda no organismo. Não esquecer que ao transpirar perdemos água e sais minerais importantíssimos para o normal funcionamento do organismo.

Chás diuréticos: estes chás devem ser completamente evitados pelos desportistas. São chás que eliminam alguns sais minerais importantes, como o sódio e potássio. Ora, durante a atividade física são esses os sais minerais que mais perdemos, portanto precisamos é de os recuperar! Temos como exemplo destes chás: chá de alcachofra, carqueja, hibisco e dente de leão.

Chás calmantes: Os chás calmantes poderão ser os mais indicados para um pós treino. Para além do seu efeito calmante permitem a ingestão dos líquidos de que necessitamos, juntamente com algumas vitaminas. No entanto, continuam a ter algum efeito diurético, pelo que não devemos abusar desses chás… Exemplo de chás calmantes: camomila, tília, erva-cidreira.

Deixando a minha opinião muito pessoal, e tendo em conta a tão grande variedade de chás existentes, digo que não devemos beber infusões de chá após o treino. Sei que serei muito criticado pelos defensores dos chás que lerem este artigo, mas assim penso. Os chás são importantes, são uma ótima bebida. Mas, após a atividade física, devemos beber água, muito pontualmente bebidas recuperadoras isotónicas ricas em potássio, magnésio e sódio, e deixar as infusões de chás para outros momentos do dia.
Bons treinos.

Carlos Oliveira


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Evolução dos Atletas Federados em Portugal desde 1996. Apesar de uma melhoria, continuamos a ser um país de futeboleiros...

                O número de atletas federados é normalmente associado à cultura desportiva de um país. Não que signifique que todos os atletas federados participem em competições regulares, ou até que participem em competições, mas mostra a vontade de alguém se prender a uma modalidade e praticá-la com alguma regularidade. Não foi necessário recorrer a esta pesquisa para comprovar que Portugal está mais desportivo, basta ir aos parques, aos pavilhões, aos campos. Mas, esta pesquisa ajudou com números. Em 1996 Portugal tinha registado 265.588 atletas federados. Em 2012 eram já 524.167!
                Tendo em conta os resultados globais nacionais de algumas modalidades, nas grandes competições internacionais, resolvi fazer um levantamento da evolução das diversas modalidades em Portugal, e tentar associar a esses mesmos resultados. É difícil chegar a qualquer tipo de conclusão, uma vez que para isso também teria de comparar com a evolução das modalidades nos países com quem competimos e outras variáveis... no entanto, todos sabemos, que quanto maior for a matéria-prima, mais possibilidade existe de lapidar bons diamantes….

                De seguida deixo uma tabela com os resultados de algumas da principais modalidades. Os resultados foram retirados do site do Instituto Português do Desporto e Juventude, onde se podem consultar os registos de todas as modalidades: http://www.idesporto.pt/conteudo.aspx?id=103
                Dos resultados, verifica-se que o futebol continua a ser o desporto rei. Dos 524.167 desportistas federados registados em 2012, último ano de que há registos, 153.530 pertencem ao futebol, o que corresponde a 29%. Não há dúvida, que ainda somos um país de futeboleiros. Mas, em 1996 a percentagem era de 35%! Nos últimos anos o desporto português está mais eclético, existindo modalidades novas a surgir, e verificando-se um aumento exponencial aumento de outras….
Carlos Oliveira



1996
2000
2004
2008
2012
Andebol
17386
22032
30994
32257
40373
Atletismo
11107
12524
12289
13576
14484
Basquetebol
18050
20278
17269
36320
39996
Ciclismo
2051
4241
4462
6079
9052
Futebol
95746
113895
133511
141958
153530
Ginástica
4183
6339
14584
5613
13441
Judo
6896
10352
8539
12313
12265
Natação
4317
5630
6880
9259
11232
Patinagem
12537
10319
10356
10402
11000
Ténis
7957
10204
11536
18971
25768
Voleibol
6199
9813
27003
40898
43061
……
…..
…..
…..
…..
….
TOTAL FEDERADOS
265588
322761
401890
488999
524167

domingo, 7 de setembro de 2014

Novas regras para ciclistas e automobilistas no código da estrada. Bom senso precisa-se com urgência! São demasiados os acidentes!


Inicio este artigo com a seguinte informação: sou ciclista, mas também sou automobilista. Considero que na estrada deve imperar o bom senso. O convívio entre bicicletas e carros é possível. Ambas as partes não devem olhar só para os seus direitos, mas também para os seus deveres, e para o que é eticamente correto. Não vou defender os ciclistas, nem criticar apenas os automobilistas. As más condutas vêm de todos os lados. No entanto, quando alguma coisa corre mal, é o ciclista que paga na pele, muitas vezes com a própria vida.  Agora que estamos no Verão, período onde mais se utiliza a bicicleta, convém relembrar todas as regras e, acima de tudo, estar atento!


O desconhecimento dos automobilistas é assustador. Pensam que o ciclista tem de continuar a ceder passagem, tem de se encostar à berma o mais possível, buzinam e reclamam se vêm 2 ciclistas em par (mesmo em zonas com total segurança). Nesta última situação já fui ameaçado que de uma próxima vez era abalroado!
Em 1 de janeiro de 2014, entraram em vigor novas regras para ciclistas e automobilistas mas, a verdade é que a maioria dos automobilistas não as sabe, nem se preocupa em saber. Também, em virtude dessas mudanças, muitos ciclistas abusam dos seus direitos, em atitudes que me parecem claramente provocatórias. O maior exemplo acontece na circulação dos ciclistas em pares, quando se percebe que estão a impedir a normal fluidez do trânsito e não se colocam em fila. O bom senso deve imperar…
Segundo um estudo recente, Portugal é um dos países Europeus onde menos se usa a bicicleta, mas em 2.º lugar no rácio de mortos na estrada versus utilizadores de bicicleta, apenas ultrapassado pelo Chipre.  A taxa de mortalidade é de 0,3 mortos por ano em acidentes de trânsito por cada mil ciclistas. Só neste Verão passado foram várias as mortes, entre crianças e adultos.
Deixo aqui as principais novidades (que já não deveriam ser), para que partilhem, por todos. Incomoda-me bastante ver os comentários da maioria das pessoas nas redes sociais, que criticam ferozmente estas mudanças, muitas vezes sem fundamento, e com grande desconhecimento.

 Principais Novas Regras em vigor desde 1 de Janeiro de 2014

Ciclistas passam a ser considerados “utilizadores vulneráveis” da via pública, tal como os peões. («artigo 1.º)

As bicicletas só podem circular nos passeios para aceder aos prédios. A única exceção são as crianças até aos 10 anos (artigo 17.º)
Os outros condutores devem ceder passagem aos ciclistas que atravessem as faixas de rodagem nas passagens a eles destinadas,  embora os ciclistas se devam  certificar que não há risco de provocar acidentes com os outros veículos. (artigo 32.º)
 (no meu entender é um artigo polémico. Os ciclistas não deveriam ter prioridade quando cruzam uma estrada vindos, por exemplo, de uma ciclovia)
Nas ultrapassagens de velocípedes os condutores de outras viaturas deverão guardar uma distância lateral mínima de 1,5 metros e abrandar a velocidade. (artigo 38.º)

- As bicicletas podem circular paralelamente numa via, duas a duas, desde que haja boa visibilidade e o tráfego não seja intenso. Os condutores devem manter os velocípedes no lado direito da via mas a uma distância da berma que garanta segurança e evite acidentes. (artigo 90.º)

- Nas rotundas, os condutores de velocípedes podem circular na faixa da direita desde que facilitem a saída dos restantes veículos. («artigo 14.º-A)

- Os condutores de velocípedes devem fazer-se acompanhar de documento legal de identificação pessoal. (artigo 85.º)

- Sempre que seja obrigatório o uso de dispositivos de iluminação, os velocípedes terão que o fazer usando equipamento que seja fixado em regulamento. (artigo 93.º).

- Em caso de avaria nas luzes, os velocípedes devem ser conduzidos à mão. (artigo 94.º)

- Os velocípedes podem atrelar um reboque com um eixo destinado ao transporte de carga, para levar passageiros, desde que devidamente homologado, ou estar equipados com cadeiras preparadas e homologadas para transportar crianças. (artigo 113.º)



Carlos Oliveira

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Começa hoje a VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA

VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA 2014

Realiza-se entre 30 de Julho e 10 de Agosto a 76.ª Volta. Este ano, ligeiramente mais cedo que nos anos anteriores.
Ano, após ano, a nossa volta vai perdendo a presença de grandes equipas internacionais. Apesar da nossa tristeza, é uma situação espectável. As grandes equipas movimentam milhões e Portugal não tem esses milhões. Muitos dizem que a nossa volta está demasiado próxima do Tour e da Vuelta. Para mim isso não invalidaria que as grandes equipas colocassem os seus ciclistas em formação. Penso mesmo, que se trata de uma questão de visibilidade internacional e dinheiro. Mas, a médio prazo isso poderá mudar. A vaga de grandes ciclistas portugueses no pelotão internacional, o aumento da população que acompanha o ciclismo, assim como número de praticantes poderão mudar este cenário.
Mas, falando da Volta que temos, parece que vai ser uma GRANDE VOLTA! No meu entender tem o melhor traçado dos últimos anos. Chegadas em alto são suficientes, com etapas de transição bastante duras. Mais importante que trazer grandes equipas e nomes é importante que haja incerteza até ao fim… e pesno que essa incerteza vai acontecer.
Infelizmente, a volta continua a não passar para Sul do Tejo. Segundo percebo, porque as Camaras Municipais / delegações de turismo pouco fazem para que isso aconteça. Estranho que o Algarve, e a sua região de turismo, não lute para a Volta lá volte! Talvez porque em Agosto têm “casa cheia” e sem espaço na hotelaria para todo o poletão.
Desde há uns anos, que a volta copia o modelo das grandes corridas e, no dia de descanso, cria a ETAPA DA VOLTA. Este ano, mais uma vez na região de Viseu, haverá duas distãncias: 60kms e 100kms. Já são centenas de inscritos, a sua grande maioria na distância dos 100kms, o que prova a quantidade de praticantes que temos nas nossas estradas… mais uma vez, também marcarei presença.

Sigam todas as informações em http://www.volta-portugal.com/

sábado, 26 de julho de 2014

Viseu de mãos dadas com o Ciclismo

 Viseu, a maior cidade não litoral do país, considerada pela DECO como a cidade portuguesa com melhor qualidade de vida em 2013, apostou fortemente na construção de infraestruturas desportivas e de lazer, que torna quase impossível os seus habitantes não saírem de casa e praticarem desporto. Uma dessas apostas foi no ciclismo, e a prova que foi uma grande opção é a quantidade de praticantes da modalidade que emergiu, assim como o aparecimento de algumas equipas e provas regionais extremamente competitivas.
Todos os dias, mesmo em pleno Inverno, se vê em Viseu, e nos seus arredores, uma grande quantidade de ciclistas na estrada. Nos meses mais quentes, são às centenas os praticantes na ecopista do Dão, no circuito oficial de BTT de Santos Evos, na cidade, nas serras adjacentes…

Ecopista do Dão
A Ecopista do Dão, com cerca de 50kms, liga as cidades de Viseu a Santa Comba Dão, unindo 3 concelhos (Viseu- Tondela-Santa Comba Dão). Aproveitando a antiga linha ferroviária do Dão, esta ecopista é uma das maiores do país. Serpenteia por entre vinhas, floresta, aldeias, grandes pontes, e na parte final acompanha o rio dão a caminho da barragem da Aguieira. É o local ideal para pedalar num ritmo de lazer, onde se vêm famílias inteiras em grandes passeios.
Ao longo da Ecopista existem já alguns cafés com esplanada, onde os praticantes podem parar e tomar uma qualquer bebida. É possível alugar bicicletas e existem pacotes turísticos, organizados por empresas especializadas, para desfrutar desta pista e da sua área envolvente. É o local ideal para andar de bicicleta num ritmo de passeio, desfrutando da natureza em total segurança.



Circuito de BTT de Santos Evos
O Circuito oficial de BTT de Viseu, o primeiro deste género do país, situa-se na Freguesia de Santos Evos, bem junto à cidade de Viseu. Tem cerca de 30kms de extensão. Está sinalizado com placas identificativas e orientadoras. É um circuito adaptado a todos, com partes mais técnicas, mas possíveis de realizar por todos os praticantes. O circuito acaba por ser uma mais-valia para toda a região pois, para além de proporcionar aos amantes do ciclismo desfrutar o seu desporto em contacto com a Natureza, ajuda também a manter os estradões e caminhos florestais limpos.

Volta a Portugal em Viseu

Nos últimos anos Viseu é a cidade da Volta a Portugal. Ano, após ano, a cidade recebe o mais importante acontecimento velocipédico português. Uma aposta ganha pelo município, que se tem visto com a adesão das pessoas ao ciclismo. Para além de receber a Volta, Viseu tem também recebido a Etapa da Volta . Copiando o modelo  do Tour de França, a etapa da volta realiza-se no dia de folga e está aberta a todos os interessados, mediante inscrição prévia. Este ano com 100kms, com uma vertente de lazer e simultaneamente competitiva, já que os últimos 30/40kms são em roda livre, proporciona a todos os amadores sentir as sensações de competir num grande evento, pois a etapa é acompanhada por batedores, carros de apoio, etc…. A adesão tem sido sempre na ordem das várias centenas de participantes, e proporciona à cidade e arredores, uma grande festa do ciclismo.

Serras envolventes de Viseu
Viseu é uma cidade privilegiada para pedalar. Pode-se rolar, podem-se fazer grandes voltas com pequenas subidas a acompanhar o percurso, e pode-se pedalar em média e alta montanha, para os verdadeiros trepadores.
Viseu está rodeada pelas serras do Caramulo, Freita, Arada, serras relativamente perto para sair de casa montado na sua bicicleta, “aquecer” até à serra, subir aos mil metros de altitude, e voltar para casa. Aliás, bem pertinho de Viseu está a Subida de S. Macário, uma categoria Especial (HC), para muitos umas das mais duras de Portugal.
Quem quiser afastar-se um pouco mais da cidade, tem ainda as serras de Montemuro e da Estrela, onde a dureza é ainda superior, ao nível das subidas mais conhecidas da Europa.

Caminho Interior de Santigo de Compostela
Inicia-se em Viseu, mais propriamente na freguesia de Farminhão, a cerca de 10kms de Viseu, junto ao campo de Golfe Montebelo, o caminho interior Português de Santiago. Com uma extensão de cerca de 387kms, 205kms em território português, este caminho atravessa campos, florestas, aldeias e cidades. É ideal para fazer com uma bicicleta de BTT. Está muito bem sinalizado e os caminhos encontram-se em bom estado. Existe também o track que pode ser descarregado no site oficial.
Boas pedaladas
 Carlos Oliveira