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sábado, 9 de agosto de 2014

Que tal uma experiência no Canyoning?

Agora que estamos no Verão, com mais tempo para experimentar-mos novas atividades, pois muitos estamos de férias, aproveito para falar um pouco de Canyoning, uma modalidade em franco crescimento que proporciona uma boa dose de diversão e adrenalina.
O Canyoning consiste na exploração progressiva de pequenos rios ou ribeiros recorrendo a manobras de cordas como rapel e escalada, ou simplesmente saltos para a água nos locais possíveis. O Canyoning  terá surgido ocasionalmente nos Pirenéus, um dos locais de excelência para a prática da modalidade,  quando espeleólogos procuravam cavernas nos canyons , por entre rios e desfiladeiros. A origem da palavra é americana e significa a ação de "andar em gargantas". No fundo o Canyoning consiste numa viagem de exploração, seguindo um ribeiro através das montanhas, procurando um baixo impacto sobre a Natureza, procurando interferir o mínimo possível com o meio envolvente. Pois, só através desta modalidade, conseguimos ir a alguns dos locais mais inacessíveis do nosso planeta.
É um desporto que pode ser praticado por qualquer pessoa que apresente boa mobilidade, uma vez que existem inúmeras empresas que asseguram a segurança dos praticantes e vários níveis de dificuldade técnica e física.
Em Portugal o Canyoning é praticado essencialmente nos meses de Abril/Maio a Setembro/Outubro, altura em que os ribeiros têm menos água, embora haja quem o faça noutras alturas do ano. Em Portugal Continental os locais de eleição desta atividade são Rio de Frades (Arouca) Rio Teixeira (Oliveira de Frades),Gerês, e um pouco por todo o interior, local onde se encontram mais montanhas e vale. Deve sempre realizar-se em locais com traçados já devidamente definidos e preparados, isto para os praticantes ocasionais.
Também a Madeira e os Açores têm ótimas condições para o Canyoning, com belezas invulgares, grandes cascatas e grandes desníveis. Nos últimos anos o Canyoning teve um crescimento exponencial na Madeira, havendo diversas empresas a organizar passeios pelos diversos pontos da ilha, sendo para muitos um dos melhores locais para a prática da modalidade na Europa.
Um pouco por toda a ilha se pode praticar, podendo referir-se o Ribeiro Frio e a Ribeira das Cales para iniciação, e a costa norte para níveis mais avançados, especialmente na zona do Seixal, onde facilmente se encontram desníveis com mais de 50 metros.  Já há várias empresas pela ilha que permitem a qualquer um experimentar esta modalidade.
Também já tive a curiosidade de experimentar, quer no Continente, quer na Madeira e, sendo em ambos uma boa experiência, considero, a título pessoal, que a Madeira proporciona melhores emoções, acima de tudo pela envolvência, pois descemos mesmo às “entranhas” da ilha, que de outra forma seria impossível ir.
Deixo um dos melhores vídeos de canyoning da madeira.

Carlos Oliveira

sábado, 26 de julho de 2014

Viseu de mãos dadas com o Ciclismo

 Viseu, a maior cidade não litoral do país, considerada pela DECO como a cidade portuguesa com melhor qualidade de vida em 2013, apostou fortemente na construção de infraestruturas desportivas e de lazer, que torna quase impossível os seus habitantes não saírem de casa e praticarem desporto. Uma dessas apostas foi no ciclismo, e a prova que foi uma grande opção é a quantidade de praticantes da modalidade que emergiu, assim como o aparecimento de algumas equipas e provas regionais extremamente competitivas.
Todos os dias, mesmo em pleno Inverno, se vê em Viseu, e nos seus arredores, uma grande quantidade de ciclistas na estrada. Nos meses mais quentes, são às centenas os praticantes na ecopista do Dão, no circuito oficial de BTT de Santos Evos, na cidade, nas serras adjacentes…

Ecopista do Dão
A Ecopista do Dão, com cerca de 50kms, liga as cidades de Viseu a Santa Comba Dão, unindo 3 concelhos (Viseu- Tondela-Santa Comba Dão). Aproveitando a antiga linha ferroviária do Dão, esta ecopista é uma das maiores do país. Serpenteia por entre vinhas, floresta, aldeias, grandes pontes, e na parte final acompanha o rio dão a caminho da barragem da Aguieira. É o local ideal para pedalar num ritmo de lazer, onde se vêm famílias inteiras em grandes passeios.
Ao longo da Ecopista existem já alguns cafés com esplanada, onde os praticantes podem parar e tomar uma qualquer bebida. É possível alugar bicicletas e existem pacotes turísticos, organizados por empresas especializadas, para desfrutar desta pista e da sua área envolvente. É o local ideal para andar de bicicleta num ritmo de passeio, desfrutando da natureza em total segurança.



Circuito de BTT de Santos Evos
O Circuito oficial de BTT de Viseu, o primeiro deste género do país, situa-se na Freguesia de Santos Evos, bem junto à cidade de Viseu. Tem cerca de 30kms de extensão. Está sinalizado com placas identificativas e orientadoras. É um circuito adaptado a todos, com partes mais técnicas, mas possíveis de realizar por todos os praticantes. O circuito acaba por ser uma mais-valia para toda a região pois, para além de proporcionar aos amantes do ciclismo desfrutar o seu desporto em contacto com a Natureza, ajuda também a manter os estradões e caminhos florestais limpos.

Volta a Portugal em Viseu

Nos últimos anos Viseu é a cidade da Volta a Portugal. Ano, após ano, a cidade recebe o mais importante acontecimento velocipédico português. Uma aposta ganha pelo município, que se tem visto com a adesão das pessoas ao ciclismo. Para além de receber a Volta, Viseu tem também recebido a Etapa da Volta . Copiando o modelo  do Tour de França, a etapa da volta realiza-se no dia de folga e está aberta a todos os interessados, mediante inscrição prévia. Este ano com 100kms, com uma vertente de lazer e simultaneamente competitiva, já que os últimos 30/40kms são em roda livre, proporciona a todos os amadores sentir as sensações de competir num grande evento, pois a etapa é acompanhada por batedores, carros de apoio, etc…. A adesão tem sido sempre na ordem das várias centenas de participantes, e proporciona à cidade e arredores, uma grande festa do ciclismo.

Serras envolventes de Viseu
Viseu é uma cidade privilegiada para pedalar. Pode-se rolar, podem-se fazer grandes voltas com pequenas subidas a acompanhar o percurso, e pode-se pedalar em média e alta montanha, para os verdadeiros trepadores.
Viseu está rodeada pelas serras do Caramulo, Freita, Arada, serras relativamente perto para sair de casa montado na sua bicicleta, “aquecer” até à serra, subir aos mil metros de altitude, e voltar para casa. Aliás, bem pertinho de Viseu está a Subida de S. Macário, uma categoria Especial (HC), para muitos umas das mais duras de Portugal.
Quem quiser afastar-se um pouco mais da cidade, tem ainda as serras de Montemuro e da Estrela, onde a dureza é ainda superior, ao nível das subidas mais conhecidas da Europa.

Caminho Interior de Santigo de Compostela
Inicia-se em Viseu, mais propriamente na freguesia de Farminhão, a cerca de 10kms de Viseu, junto ao campo de Golfe Montebelo, o caminho interior Português de Santiago. Com uma extensão de cerca de 387kms, 205kms em território português, este caminho atravessa campos, florestas, aldeias e cidades. É ideal para fazer com uma bicicleta de BTT. Está muito bem sinalizado e os caminhos encontram-se em bom estado. Existe também o track que pode ser descarregado no site oficial.
Boas pedaladas
 Carlos Oliveira


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ligação do Algarve ao Minho em Ciclovias?

Conhecer Portugal de Bicicleta

Dentro de dois anos, Portugal deverá ter um total de 900 quilómetros de rotas dedicadas a cicloturistas, com a aprovação da criação de um percurso de 700 quilómetros para turistas de bicicleta entre Sagres e Caminha, ao longo de toda a costa atlântica portuguesa.
Até agora a rede europeia Eurovelo, destinada ao cicloturismo, que totaliza 70 mil quilómetros distribuídos por 14 rotas, contava apenas em Portugal com uma extensão de duas centenas de quilómetros, entre Vila Real de Santo António e Sagres, incluídos na rota 1 do sistema europeu, que percorre a costa atlântica da Europa desde o Norte da Noruega, passando pelo interior espanhol.
“Os trajetos destinados a cicloturistas apenas podem incluir ciclovias, ecovias e estradas com pouco trânsito ou de circulação a baixa velocidade.
Não são conhecidos os números das pessoas que fazem cicloturismo na Europa, mas estudos realizados indicam que um turista de bicicleta deixa em média, numa localidade onde pare, 31 euros, enquanto outro que se desloque de carro apenas gasta 9,2 euros.
No caso português, a nova rota deverá atrair milhares de turistas por anos, atendendo à procura até agora registada, mas que não podiam ser satisfeita por inexistência de percursos destinados a andar de bicicleta, acrescentou Miguel Barroso.
O grande entrave até ao momento regista-se no concelho de Oeiras, caso não seja criadas as condições exigidas. Em causa está o troço de 5,8 quilómetro da Marginal entre Lisboa e Cascais que atravessa aquele concelho e cujo tráfego intenso o exclui de integrar uma rota onde, a circularem automóveis, terão que ser em baixo número e a velocidades reduzidas. Ainda recentemente veio a público a informação que ainda não é para 2015 que esta obra vai arrancar. Mais uma vez vai ser adiada.
Esperemos que este grande projeto se concretize, pois só faltarão algumas ligações pontuais. Uma boa parte da nossa costa já tem ciclovias… Penso que muitos de nós irá tirar uns dias valentes de férias para conhecer uma boa parte do país, sem pagar portagens!

Fonte: Pedais.pt