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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Lista dos 12 melhores Ultramaratonistas em 2024

 

A UltraMaratona, é o verdadeiro objetivo de todos os que iniciam o Trail Running com o objetivo competitivo. Apesar de oficialmente para ser uma Ultramaratona basta que a prova tenha mais de 42.190km, no Trail Running o desafio é entre os 80 e os 160Km. Este é o desafio dos verdadeiros Ultramaratonistas!

Chegar ao topo exige muito trabalho, muita dedicação. As lesões, as recuperações, as horas de treinos, os sacrifícios. Mas, vale a pena lutar para atingirr os objetivos e chegar ao Olimpo do Trail Running.

De acordo com a Redbull, deixamos lista dos 12 melhores Ultramaratonistas em 2024!

1.º Ryan Sandes

2.º Kilian Jornet

3.º Pau Capel

4.º Jim Walmsley

5.º Xavier Thevenard

6.º François D'Haene

7.º Tom Evans

8.º David Kilgore

9. Damião Salão

10.º Ruy Ueda

11.º Flo Neuschwander

12.º Dylan Bowman

Ryan Sandes



















                                                              Kilian Jornet















Pau Capel















                                                            Jim Walmsley













Xavier Thevenard













                                                  
                                                      François D'Haene













Tom Evans





  








                                                           David Kilgore










Damião Salão














                                                                  Ruy Ueda













Flo Neuschwander













     


                                                  12.º Dylan Bowman

Fonte: https://www.redbull.com/fr-fr/meilleurs-coureurs-ultra-trail


domingo, 27 de outubro de 2024

Melhorar a Performance no Trail Running

 

Com o Trail Running a manter níveis de participantes altos, e com novas adesões de antigos atletas de estrada e de pista a esta modalidade, é importante perceber as características de correr em trilhos.

Encontramos um excelente artigo do Armando Teixeira, um dos Trail Runners mais experientes em Portugal.

Deixemos as suas recomendações:



 






O que fazer antes de uma prova de trail?

 

Criar um plano de treino é fundamental ter sucesso numa prova de trail.

 

• Vai correr em percursos bastante inclinados. Deve realizar treino de sequências de subidas e descidas. Por exemplo, três séries de 10 minutos a subir e a descer, com 5 minutos de descanso entre cada uma delas.     

• Andar de bicicleta, 4 horas a pedalar com uma marcha mais pesada é o tempo ideal para exercitar a potência.

• A corrida em passadeira, controlada por níveis de inclinações variados, ajuda a trabalhar elevações, o que será ótimo para enfrentar as longas subidas que os trilhos possuem.

• Os agachamentos são uma boa forma para preparar os músculos para absorver o impacto em terrenos mais instáveis.

Deve incluir alguns percursos em diferentes tipos de solo, para ajudar o corpo a habituar-se a diferentes tipos de terreno — o que lhe vai permitir desenvolver a propriocepção e ajudá-lo a aumentar a velocidade.

 

O que levar consigo para uma prova de trail

Nenhuma prova de trail running é igual. Para além da distância, varia o desnível acumulado positivo e negativo (subida e descida), o tipo de terreno, a época do ano, se chove ou não, se há calor ou frio, quanto tempo se passará no trilho. Cada um destes fatores deverão ser tidos em conta na decisão e escolha do material a levar.

• Água para se ir hidratando.

• Eletrólitos – através do suor o corpo vai perdendo sal que deve ser reposto.

• Alimentação como géis e barras energéticas – para ir repondo os nutrientes que vai gastando. Barras de cereais ou géis são sempre uma boa solução.

• Relógio com bateria carregada e com gps/dados ativos – para, além de o orientar no percurso, poder partilhar a localização em caso de dificuldade e mesmo sobrevivência.

• Apito e Manta térmica – para sua segurança.

• Mochila ou cinto de hidratação, para transportar o material necessário à progressão em segurança, entre eles: corta-vento, impermeável, camada térmica, bandana, luvas, frontal de iluminação — sem falar também em dinheiro e documentos de identificação.

• Sapatilhas de trail — apesar de encontrar calçado polivalente que se adapta a todos os tipos de terreno, a especificidade do percurso poderá ditar a escolha da sapatilha adequada: lama, neve, gelo, areia. Para cada elemento existe um modelo específico. Deverá pesar os prós e os contras da escolha em função do seu desafio, para o ultrapassar com mais segurança.

• As meias altas ajudá-lo a proteger tornozelos e canelas quando atravessar vegetação mais alta. Quando a opção recai sobre equipamento de compressão, este desempenhará um papel importante na redução da fadiga ao fim de várias horas de esforço — sejam meias, calções ou camisolas.

• Bastões de caminhadas – quando corretamente utilizados, os bastões são responsáveis pela redução da fadiga muscular, podendo atingir valores na ordem dos menos 30% de esforço. Desempenham um papel importante na progressão do atleta — presos aos pulsos para utilização em alavanca nas subidas, soltos dos pulsos para equilíbrio em descidas e/ou percursos mais técnicos. A utilização dos bastões requer treino e por isso devem ser incluídos nos treinos longos para que a sua utilização se torne uma extensão do atleta. Quando em competição, contribuem para a manutenção de força anímica, devolvendo confiança e cadência na progressão.

 

Como recuperar de uma prova de trail running?

Para recuperar de uma prova de trail running deve incluir uma recuperação ativa sem carga: natação, yoga, bicicleta, ou uma corrida ligeira — para que mais rapidamente possa voltar e dar continuidade ao treino. Este tipo de treino ajudá-lo-á a reduzir a acumulação de ácido lático produzido, responsável pela sensação de cansaço muscular.

Uma boa nutrição pré, durante e pós-prova desempenha um papel fundamental no sucesso competitivo.

Fonte: https://www.caravelaseguros.pt/como-treinar-e-preparar-se-para-uma-prova-de-trail-running/

quarta-feira, 1 de maio de 2024

8.º Trail Rota dos Espigueiros

 

No dia 03 de agosto de 2024 realiza-se a 8.ª edição do Trail Rota dos Espigueiros, garantindo a organização que será a mais irreverente edição de sempre!

Dando continuidade à edição de 2023, Sunset & Music Trail, em 2024 a festa vai ser maior, com animação garantida com os Djs de serviço!


Sim, leram bem… é um Trail Running com Djs a atuar, durante e depois do evento. Uma fantástica mistura entre desporto, cultura e muita, muita, animação.  Neste evento desportivo o atleta corre, alimenta-se como um rei, dança, vê um espetáculo cultural. É um conceito original, único em Portugal.

Anualmente centenas de atletas deslocam-se ao sopé da serra do Caramulo, em Caparrosinha, para o Trail Rota dos Espigueiros.  As distâncias são para todos: caminhada, Trail curto com 15KM e Trail longo com 28KM, subindo aos pontos mais altos da serra. Sem esquecer os mais novos, há também o Kids Trail.

Num conceito familiar, a organização disponibiliza gratuitamente um ATL para as crianças estarem seguras e a brincar, enquanto os pais correrem, ou caminham… para além disso, a pensar nos mais distantes, também disponibiliza , gratuitamente, alojamento em solo duro, para os que querem pernoitar na aldeia. Há também massagens gratuitas e balneários.

Mais que as palavras, vejam as imagens  e acompanhem a página oficial...

 https://www.facebook.com/RotadosEspigueiros

Inscrições: 

https://www.rotadosespigueiros.pt/





segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Técnica de Corrida em Trail Running

 

O trail running é uma modalidade que difere da corrida em vários aspetos. O modo como lidar com as subidas e descidas é um dos fatores mais cruciais, envolvendo um trabalho de adaptação e novas percepções. De acordo com Bruno Calvetti, do site webtreino.com, algumas técnicas poderão ajudar a melhor os rendimentos  

Em Subida

Em colinas, o ideal é manter um ESFORÇO uniforme, equivalente ao seu grau de esforço no plano e sustentável ao longo de toda a subida. Nas montanhas, ao extrapolar esse limite há o risco de queimar todas as suas energias, podendo não se recuperar mais tarde. Por isso, muitos corredores que tentam manter ritmos precisos nas montanhas, ao invés de se preocuparem somente com o esforço, acabam fazendo com que a respiração e a frequência cardíaca aumentem e sofrem as consequências alguns kms mais à frente.

 

Por isso, é essencial fazer treinos longos em colinas e locais com grande variação de altimetria. Assim, além de melhorar sua força e resistência, você ainda irá desenvolver a capacidade de identificar os seus graus de esforço para vencer as subidas. Segmentos com mais de 10 minutos de ascensão são ideais para isso. É fundamental esquecer os ritmos que se fazem no plano. Não importa o quão lento se está indo; preste atenção ao seu coração, respiração e força, e tudo dará certo.


Em Descida


O calcanhar de Aquiles para muitos atletas...

Para alguns atletas é até assustador ver como os corredores mais experientes e mais evoluídos tecnicamente descem as montanhas em ritmos muito fortes. È fundamental muito treino e força. Praticando,  irá desenvolver-se as técnicas necessárias para descer mais rápido e com segurança.

 

Um bom trabalho de fortalecimento do Core, joelhos e tornozelos é essencial. A partir disso, uma boa forma de descer mais rápido é usar a gravidade a seu favo. Começar com passos mais rápidos e segmentos curtos e ir aumentando as distâncias quando estiver mais acostumado. Manter os braços relativamente abertos, para aumentar o equilíbrio, encurte e acelere os passos e concentre-se no caminho, são regras fundamentais.

 

Carlos Oliveira

Fonte: http://www.webtreino.com.br/dicas-para-subir-e-descer-melhor-no-trail-running/

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Como se prepara um ultra trail de 300 km e 26.000 D+? Entrevista aos 3 amigos que vão realizar La Petite Trotte à Léon, no Mont Blanc! A Insana Aventura ao Mont Blanc!

Como alguns têm conhecimento, o Vive o Desporto tem acompanhado e divulgado a preparação da Insana Aventura ao Mont Blanc, um desafio épico que será realizado por três ultramaratonistas em agosto, nos Alpes.
Há já algum tempo que me vou interrogando de como se desenvolve o planeamento de um ultra trail, por parte de um atleta amador, que tem a sua vida profissional, a sua família e tudo o que faz parte do dia-a-dia de um cidadão comum. Se já é difícil conciliar o trabalho e a família na preparação de pequenas provas, como será preparar uma aventura “insana” de trail de 6 dias, 300 km e 26.000 metros de desnível positivo em redor do Mont Blanc, nos Alpes?

O Aires Barata, o Diogo Tavares e o Hugo Rocha, são os 3 amigos aventureiros que vão fazer esse desafio no dia 24 de agosto de 2015 e, dentro do seu tempo apertado, concederam uma entrevista onde nos contam a preparação de um evento desta dimensão.


Vive o Desporto: Como e quando surgiu a ideia de realizar um evento desta magnitude?

A ideia de nos aventurarmos nesta aventura surgiu já em 2012, quando estava (Aires) em Chamonix para a 10ª edição do UTMB. O Hugo Rocha passou por lá em passeio e conhecemos os dois Madeirenses, Gonçalo Silva e Pedro Alves, que participaram na prova. Nessa altura ainda achávamos que era uma aventura impossível, mas o bichinho ficou. No ano passado, voltámos a Chamonix para o UTMB (Aires) e TDS (Rocha) a respirar aquele ambiente que envolve a prova. Achámos que estava na altura de deixar de pensar que, “quando fôssemos grandes, havíamos de fazer aquela prova” e foi a ver partir os participantes do ano passado que chegámos à conclusão que em 2015, também nós teríamos que estar naquela linha de partida!
Há aventuras difíceis, há as insanas, mas creio que posso falar por toda a equipa, não há aventuras impossíveis!

Vive o Desporto: Façam uma pequena descrição do evento.

La Petite Trotte à Léon é um evento de ultra-resistência em equipa, de dificuldade extrema, que se realiza em alta montanha, longe de caminhos trilhados. Este evento não é uma corrida, é uma experiência. Uma longa jornada realizada em autonomia total por uma equipa determinada de 3 amigos.
A aventura consiste em contornar a totalidade do maciço do Monte Branco em equipa, passando por três países: França, Itália e Suíça durante 300 km e 26 000 m de desnível positivo pelas zonas mais inóspitas da montanha. Atravessamos em corrida, a passo e, muitas vezes, em escalada. Paisagens únicas, aldeias de montanha, lagos, glaciares e os mais emblemáticos colos do maciço alpino!
Esta prova está integrada no evento Ultra-Trail du Mont-Blanc®.
Vive o Desporto: Mesmo ainda faltando 2 meses e meio, quanto tempo é despendido diariamente na preparação deste evento: no treino, logística, divulgação do evento, etc.
Como é fácil de imaginar, uma aventura destas necessita de uma logística complexa que vai desde os requisitos para a inscrição da prova, aquisição de equipamento técnico, transporte e estadia até ao planeamento de treino e nutricional.
No que toca à divulgação do projeto, tem sido um processo bastante intenso e nada disto seria possível se não fosse o incessante envolvimento e apoio dos nossos amigos e família. Há em curso uma campanha de crowdfunding na plataforma PPL:
http://ppl.com.pt/pt/prj/mont-blanc-ptl-2015 para a angariação de fundos para a nossa aventura. No que toca a divulgação, para já temos agendadas duas entrevistas para uma rádio e um jornal de grande público. E claro, plataformas da especialidade, como vocês, dão uma ajuda fantástica ao nosso projeto.

Vive o Desporto: Falando em treino: como se treina/prepara um trail de 300 km?

De facto, cada vez que nos ocorre a equação 300 km com 26 000 D+ em menos de 142 horas, é uma vertigem assustadora.
E, nestes momentos, que me ocorre uma frase do Seth Godin que diz “If it scares you, it might be a good thing to try”.
Não somos atletas, somos tipos normais que, quando há tempo, fogem a correr para onde se respira o ar puro, onde só se ouvem os animais, a água a correr e o vento a soprar nas orelhas. É neste ambiente que treinamos. Escolhemos a montanha porque gostamos de subir e subir, porque a seguir é a descer para subir novamente.
Nos últimos meses, temos só escolhido provas de montanha acima dos 100 km, como o MIUT K115, GTA K130, OMD K160 e a diabólica/deliciosa UTSF K100 ainda este mês.
Mas uma coisa é certa e incontornável, ninguém treina para 300 km!


Vive o Desporto: O que os move para desafios cada vez maiores? Os imensos sacrifícios que enfrentam não os fazem pensar, por vezes, que já basta?

Acho que é unânime, o que nos move para desafios maiores, é a superação dos desafios anteriores. Na prática, é o passo em frente, nenhum de nós o faz pela competição, é o prazer que tiramos dos percursos (quanto mais técnicos melhor), das paisagens de cortar a respiração, do convívio e partilha com a natureza que nos leva a sair do conforto das nossas casas para ir desfrutar do (des)conforto dos “hotéis“ de milhões de estrelas que encontramos por essas serras fora. Deste modo, ao superarmos  um desafio, podemos analisar se estamos em condições para avançar para outros cada vez maiores.
No fim do dia, a condição física e experiência que se vai obtendo em cada desafio (e na sua preparação), são um meio de nos podermos aventurar cada vez mais e abraçarmos desafios cada vez mais arrojados.

Vive o Desporto: Qual a logística do evento propriamente dito? Alimentação, dormida, higiene. Afinal são 5 noites numa das montanhas mais difíceis da europa.

Esta é a “Million dollar question”, é aquela que estamos a descobrir a resposta todos os dias e presumimos que só teremos a resposta completa quando chegarmos à meta. Sempre que nos juntamos para um treino ou mesmo uma conversa, descobrimos algo “que nos pode dar jeito” ou que “é pá, temos que salvaguardar isto”.
A organização vai fornecer-nos, mais perto da data da prova, o percurso detalhado da mesma. Nessa altura, teremos de discutir a estratégia que vamos seguir, assim como os planos B, C e se calhar o D também. Essa estratégia vai passar essencialmente pelas nossas perspetivas de timings de passagem por determinados pontos onde possamos obter algum apoio, nomeadamente os 3 bases de vida, onde teremos acesso aos nossos sacos com material e alimentação e essencialmente os pontos onde vamos dormir/descansar. De acordo com o que temos lido, esta escolha é um dos fatores críticos de sucesso para esta aventura. Os Alpes têm vários abrigos de montanha ao nosso dispor e o conforto e proteção contra o meio, que é naturalmente adverso, poderá fazer toda a diferença em termos de tempo útil de descanso, e consequentemente, de prova.
De resto, a organização é extremamente exigente em termos de material obrigatório que estará constantemente connosco, e aí não há grande margem, é andar com ele às costas (curiosamente, não faz parte do material obrigatório uma escova de dentes… pessoalmente, recomendo!).

Vive o Desporto: Para concluir. Que conselhos dão a quem se está a iniciar no trail running, especialmente nas distâncias ultra?

Calcem uns ténis com rasto, saiam da estrada e mergulhem no bosque ou montanha mais perto da vossa casa. Vão achar incríveis as coisas que existem por lá, a alegria que é chegar ao topo, o corpo treme todo e sentes-te vivo, a pulsar liberdade. Partilhem com os vossos amigos o novo segredo e não tardará muito o desafio de 10 km passar para 20 e, “se o bicho morder”, o céu é o limite.

Podem seguir todos os acontecimentos desta aventura no grupo: https://www.facebook.com/groups/ainsanaaventura/

Carlos Oliveira

domingo, 31 de maio de 2015

A INSANA AVENTURA AO MONT BLANC


- La petite trotte à León –

Dia 24 de Agosto de 2015 vai, seguramente, marcar a vida de três amigos, entusiastas do trail running, e desporto de montanha. Pelas 17:30 horas vão partir de Chamonix e têm 142 horas, cerca de 6 dias, para percorrer 300 km, passando por 3 países, com 26 000 mt de desnível em total autonomia. É um grupo restrito, pois a organização permite apenas a participação de 250 atletas. E estes 3 companheiros vão fazer parte desta elite.

Diogo Tavares, Aires Barata e Hugo Rocha são três aventureiros ultra-runners com vasta experiência em montanha tendo participado nos grandes ultra-trails, tais como MIUT 115K, 100K Ultra Trail de S. Mamede, 160K Mont-Blanc, 130KGerês Trail Adventure. No entanto, qualquer uma dessas aventuras é uma “criança, comparado com o que os espera.
O Vive o Desporto associa-se a este evento divulgando esta superaventura que, para além de insana, tem também um caráter solidário. Os seus organizadores irão doar 10 % da recolha de fundos para o movimento “Obrigado Portugal. Nós também somos Nepal”. Estes heróis precisam de algum apoio financeiro, pois é um projeto de acarreta algumas despesas. Quem os pretender ajudar, qualquer que seja o valor, poderá fazê-lo através de um projeto de financiamento colaborativo (Crowdfunding) disponível na plataforma PPL: http://ppl.com.pt/pt/prj/mont-blanc-ptl-2015
Para além do financiamento, esta aventura merece visibilidade, portanto façam like na página oficial do Facebook e partilhem com os vossos amigos. Esta aventura merece a nossa partilha! https://www.facebook.com/groups/ainsanaaventura/
Força companheiros!
Carlos Oliveira



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

MIUT – Madeira Island Ultra Trail – A Prova Rainha do Trail Running Português.

Vai decorrer a 11 de abril aquela que será, porventura, a mais importante prova de trail running português e, muito provavelmente, a mais internacional. Já na sua 7.ª edição, o MIUT vai contar este ano com centenas de participantes. A 2 meses da prova estão já inscritos mais de 1100 participantes de 30 países, divididos pelas 4 provas (115, 85, 40 e 17 kms). Há em Portugal outras grandes provas de trail running, tais como a da Serra D´Arga, Gerês, ou o Azores Trail Run ( prova que merece atenção e que vai ter grande crescimento, devido à invulgaridade do lugar onde se desenrola, Vulcão dos  Capelinhos ). Portugal está recheado de boas provas! Mas, o MIUT é diferente. 
Neste momento, é a Meca do ultra trail em Portugal. Só desta forma se compreende o elevado número de participantes. O MIUT integra o calendário 2015 do UTWT - ULTRA TRAIL WORLD TOUR, na prova dos 115kms, com o estatuto de entrada ‘Future Race’. As provas MIUT115 e Ultra 85 atribuirão 4 e 2 pontos, respetivamente, para a participação no Ultra-Trail du Mont-Blanc de 2016! Organizar uma prova desta dimensão e com este número de participantes, numa terra tão pequena, como a Madeira, é um daqueles feitos…No meu entender, é mais significativo ter 1100 participantes de 30 países numa ilha, do que dois ou três mil participantes no continente, onde as pessoas se deslocam de carro e onde, numa distância de 5/6 horas, vivem vários milhões de pessoas, portuguesas e espanholas. Para alguém vir à Madeira, ao MIUT, é porque as referências do percurso, organização, clima, têm de ser muito boas. E têm participado no MIUT alguns dos nomes mais conhecidos do trail mundial: Julien Chorier, Carlos Sá ou Armando Teixeira, vencedores das três últimas edições, são alguns dos exemplos.
Sou imparcial em tecer considerações sobre um evento. Não sou daqueles que dizem que a Madeira é magnífica para todos os desportos. É mentira. É até muito limitada para alguns, e irrita-me quando vejo algumas pessoas falarem assim. Mas para outros desportos, tem um potencial imenso. O trail running é um desses desportos: as paisagens, os trilhos técnicos, o clima… O mais interessante é que o Trail Running da Madeira aproveita a sua história e o trabalho dos seus antepassados, que são as veredas e as  levadas, que outrora serviram de vias de comunicação e hoje são utilizadas para o lazer. O MIUT utiliza esses trilhos, que penetram no coração da ilha.
Fica o convite a todos para virem conhecer a Madeira “a correr”, este ano, ou numa próxima edição. Aproveitem a paixão do desporto e façam umas férias ativas. 
Deixo-vos com o relato de um trailer, também blogueiro, que narra a sua passagem pelo MIUT de uma forma lindíssima. Para quem já conhece a ilha, percebe cada frase. Para quem não conhece, imagina o cenário.
http://corremais.paulopires.net/2014/04/miut-meca-do-trail-em-portugal-parte-2.html

Vejam também um dos muitos vídeos da prova. De certeza que vão marcar o MIUT na vossa agenda desportiva.

Carlos Oliveira

Site oficial: http://www.madeiraultratrail.com/

Página oficial facebookhttps://www.facebook.com/madeiraultratrail?fref=ts






sábado, 15 de novembro de 2014

João Marinho: para quem não conhece, quem é este grande desportista português desaparecido nos Picos da Europa

Nos últimos dias, todos temos assistido com angústia à procura de João Marinho, que se encontra perdido nos Picos da Europa há mais de uma semana, depois de uma aventura a solo por estas montanhas. Hoje, as notícias são pouco animadoras, pois fortes tempestades de neve obrigaram os mais de 50 elementos de montanha, espanhóis e portugueses, a regressar à base.

Pessoalmente, não conheço o João Marinho, mas tenho amigos que o conhecem e sei que estão bastante angustiados. Como o João Marinho pertence a modalidades com pouca expressão mediática, o BTT e o Trail Running, deixo a todos o convite para darem  uma vista de olhos  em dois vídeos de duas grandes provas por ele organizadas, que ajudam a colocar Portugal como referência do Trail Running e BTT de longas distâncias. Um apaixonado que Vive o Desporto! Força!



terça-feira, 28 de outubro de 2014

Trail pela Vida – Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama

Decorreu no passado domingo o Trail pela Vida, organizado com o objetivo de ajudar a Liga Portuguesa contra o Cancro da Mama. Os 10€, valor da inscrição, reverteram na totalidade para esta instituição. Portanto, se é bom correr, é melhor ainda quando sabemos que estamos a colaborar para uma boa causa.

 Desportivamente foi um trail bem durinho. Apesar de ter uma distância relativamente curta, 16 km, teve 840 mt ac+ e 840 mt ac-, uma vez que arrancou e terminou no mesmo local. Duas subidas bastante duras, em single track, ambas com cerca de 300 metros de desnível, e descidas com alguma dificuldade técnica causaram grande desgaste. Comecei a prova num ritmo controlado, pois já conhecia a subida inicial e a sua dureza e, quando cheguei à parte mais rolante, aumentei o ritmo. Nessa fase, entrei num grupo de 6 atletas e andámos juntos durante longos minutos, com alternância dos que iam passando pela frente. Talvez esse entusiasmo me tenha provocado algum desgaste e quando abordei a subida final, senti logo que as forças já não eram as mesmas e que eles estavam melhor. Encontrei o meu ritmo e fiz os últimos 4 km a solo. Terminei a prova em 15.º lugar, num total de cerca de 170 participantes, com 1:53 h, o que me deixa muito satisfeito, tendo em conta a qualidade dos participantes.

No que respeita ao trajeto, foi bastante interessante. Algumas partes já conhecia, outras foram novidade para mim. Vistas de cortar a respiração e uma descida fantástica, numa paisagem lunar, onde se voava pela encosta. Tive a sorte de seguir um participante que conhecia o trajeto e foi muito engraçado seguir “na roda dele”, aos sss, colina abaixo.
No que respeita à organização, muitos parabéns pela iniciativa e deixo apenas dois reparos que, coincidentemente, aconteceram no início e final da prova: aquela subida inicial, em single track, deveria ser precedida de mais 3 ou 4 minutos de corrida na cidade. Nem toda a gente se pode colocar à frente e na subida é muito difícil passar alguém. Quem entra mal colocado fica extremamente prejudicado. Permitia também uma melhor adaptação do organismo antes daquele esforço violento; em 2.º lugar refiro a descida final. Demasiado perigosa para aquela fase da corrida. Os reflexos estão mais lentos e os músculos e ligamentos já desgastados. Qualquer descuido era uma queda e uma lesão, e felizmente não estava a chover. Sei que existiram algumas quedas, felizmente sem grande gravidade. Deveria evitar-se esse tipo de descidas na fase final das provas.
Para novembro há mais, o Trail de Câmara de Lobos.

Carlos Oliveira


domingo, 17 de agosto de 2014

Técnica de subida em Trail Running

Com o Skyrunning de Santana daqui por 3 semanas, prova com um grande acumulado positivo, e com um treino quase nulo, pois neste Julho e Agosto tem sido só bicicleta, andei a pesquisar pela net uma forma de conseguir melhorar a minha técnica de corrida no trail, para assim poupar o máximo de energia possível. Deixo aqui a partilha para todos e ver se nestas 3 semanas tenho vontade para me fazer aos montes…



A informação seguinte foi retirada do site da associação portuguesa de trail running…
O objetivo prioritário é sempre a economia de esforço. Em função do nível do atleta, do seu estilo de corrida e da dureza da própria subida, pode ser necessário alternar corrida com caminhada.
Em termos de técnica há três aspetos fundamentais:
1. A manutenção de um ritmo constante
Apesar do ritmo ser mais lento nas subidas, é fundamental manter um ritmo constante.
2.     O encurtamento da passada
O encurtamento da passada permite manter o ritmo constante acima referido, e em simultâneo aumentar a leveza e rapidez da mesma passada, minimizando o tempo que o pé está em contacto com o solo.
Isto facilita a adaptação ao terreno e mudanças rápidas de direção, permitindo também escolher a melhor rota de subida em termos de tração e dos obstáculos existentes.
No que se refere ao apoio do pé, depende muito dos estilos e nível de cada atleta e do que funciona melhor com cada um, bem como da inclinação da subida, pelo que cada atleta deverá experimentar se é mais favorável um apoio à frente ou do pé completo.
3.     Uma postura corporal correta
Uma postura incorreta pode ter um efeito muito negativo quer na facilidade respiratória quer no que se refere à pressão excessiva nos músculos das costas.
Devemos por isso evitar uma posição do corpo excessivamente curvado sobre a cintura. Se tivermos que nos inclinar para a frente, devemos fazê-lo sobretudo ao nível dos ombros procurando manter as zona média e baixa das costas direitas (dorsal e lombar) para facilitar a abertura do diafragma e a respiração, evitando também as dores de costas e facilitando a mobilização dos músculos da anca.
Outra “dica” muito importante: exagerar ligeiramente o movimento habitual dos braços acompanhando o movimento rápido da passada.

 Fica também um vídeo. É em espanhol, mas percebe-se bem.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ultra Trail du Mont-Blanc 2013 - Em 2014 são 75 Portugueses a participar!

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O Ultra Trail do Mont Blanc é a meca mundial do trail running.
É uma prova que atravessa 3 países (França, Suiça e Itália) sendo que em 2013 teve 168kms e 9600 de acumulado. Em 2013 Portugal participou com 42 trailers, com Carlos Sá e Armando Teixeira a encabeçarem a lista. Terminar este desafio é um grande feito. Mas,  não se pense que participa quem quer. Para participar no Mont Blanc existem um conjunto de provas ao longo do ano que dão pontos aos participantes para puderem ir ao Mont Blanc. Por exemplo o MIUT (Madeira Island Ultra Trail) é umas das provas nacionais que dá pontos para o Mont Blanc. Quase que se pode comparar aos Jogos Olímpicos, em que tem de haver mínimos para participar...
Em 2014 serão 75 os Portugueses que irão participar nesta prova, embora nem todos na principal, uma vez que existem 5 provas distintas. Esta enorme participação portuguesa demonstra que é uma modalidade que está a crescer imenso, com a qualidade e quantidade dos atletas cada vez maior.  A prova principal realiza-se a 29 de Agosto, com cerca de 2300 participantes!!
Acompanhem dentro do possível esta modalidade e tentem experimentar. Aconselho uma aboragem inicial a trails curtos, provas até 15kms e 500 metros de acumulado positivo.A partir daí podem experimentar  provas até 30/40kms. A partir dessa distância aconselho muito treino, muito espírito de sacrifício, muito querer...

terça-feira, 22 de julho de 2014

Trail Running: benefícios e exercícios para prevenção de lesões.

O trail running é um dos desportos da moda. O número de praticantes teve um crescimento exponencial. Aqui, pela Madeira, as provas de trail são frequentes, e sempre com uma grande adesão de participantes. Não é difícil encontrar provas com 300 participantes, sendo que muitos são do sexo feminino, sendo o expoente máximo a prova internacional MIUT. O porquê desse crescimento irei falar num outro artigo, neste irei falar um pouco dos cuidados a ter neste desporto. Sendo desporto, trás benefícios, como todos sabemos, mas devido à irregularidade do piso e às orografias devem ter-se alguns cuidados, principalmente com os tornozelos, joelhos, cintura pélvica e costas. De acordo com Tiago Gonzalez Rodrigues ( Master Trainer) numa publicação com a colaboração do Holmes Place, são estes alguns dos principais benefícios do trail:













Benefícios Físicos
O trail realizado regularmente melhora a aptidão cardio-respiratória. As variações de temperatura, altitude, humidade e vento são alguns dos fatores externos que dificultam a prestação do praticante.
A climatização do corpo ao ambiente físico melhora a sua prestação e a sua capacidade respiratória ao nível alveolar e pulmonar, bem como os gradientes de pressão e temperatura corporal.
Benefícios Técnicos
Vários estudos mostram que correr em terreno irregular faz com que realize uma passada mais curta e rápida e que se apoie mais no terço anterior do pé do que no calcanhar. Estes ajustes são úteis quando se corre em qualquer superfície ou se caminha na cidade. Passos mais curtos, uma maior cadência e alterações no apoio do pé requerem menos energia e permitem uma aceleração mais rápida do que se utilizássemos o calcanhar em passos mais largos.
Benefícios Psicológicos
Tão importante quanto os benefícios físicos, correr num trail é relaxar mentalmente. Ao correr nas pistas certamente bate o asfalto da cidade e, quando corre na mata, existe menos stress acerca do seu tempo e ritmo.
No mesmo artigo, Gonzalez refere que o trail contribui para evitar lesões, principalmente em praticantes de outras modalidades. A verdade é que, ao correr em terreno irregular, estamos a prepara-nos para evitar possíveis lesões, pois estamos a fazer um trabalho de prevenção e preparação de músculos e ligamentos. No entanto, e no meu entender, os riscos de lesões são maiores que os benefícios.
Exercício que ajudam a prevenir lesões no trail running.
Para a subida/descidas de Escadas
No trail subir dois degraus de cada vez, é uma mais-valia na performance. Os exercícios de Step são ótimos para o fortalecer, forçando-nos a levantar os pés e a focar-se em subidas e descidas dinâmicas inerentes a Trail Running. Além disso, cuidado com os pés; fazer aterragens de coelho, com passos leves, de modo a que seja incapaz de os ouvir. Pense nas suas costas, abdominais e ancas.
 Saltar à corda

 Saltar à corda força-o a levantar os pés e, uma vez que domine a técnica, tente saltar com um pé e depois com o outro, saltando à volta de uma pista.
Exercícios de Burpees
Comece com uma posição de pé, faça um agachamento, coloque as mãos no chão e atire os pés para trás em posição de flexão. De seguida, salte de volta para a posição de agachamento e salte com as mãos sobre a cabeça. Faça séries de 20. Comece com 5 ou 10 para ter a certeza de que domina os movimentos.
Técnica de corrida

Os exercícios de técnica de corrida  são uma boa forma de fortalecer os músculos, ao fazermos técnica de corrida também estamos a contribuir para um bom fortalecimento muscular! Faça Skipping longos, skipping curtos, skipping altos, skipping baixos – alterne para o tornar divertido.

Andar nos dedos dos pés e calcanhares

 Faça séries de 30 segundos de cada um desses para fortalecer e esticar os ligamentos. Caminhe sobre os calcanhares, caminhe sobre os dedos dos pés e caminhe como um pato. São exercícios simples, mas eficientes para proteger os tornozelos de entorses e torcedelas.
Se praticarmos todos esses exercícios com a devida regularidade, é garantido que estará preparado para uma longa sessão de Trail Running com riscos mínimos.

Equipamento indispensável
Porque muitas vezes o trail é praticado na montanha, com rápidas mudanças climáticas, e com pouca população, há cuidados e materiais indispensáveis a qualquer praticante, mesmo em treinos, pois qualquer inesperado pode acontecer.
  • ·         Impermeável
  • ·         Apito
  • ·         Manta térmica
  • ·         Reserva de água e alimento (preferência levar uma mochila)
  • ·         Telemóvel
Boas corridas!!