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domingo, 1 de março de 2015

Meia Maratona do Funchal- 15 anos depois...

Com o nascimento do meu 2.º filhote, o Tiago, nem tenho tempo de escrever no blogue e de contar a minha aventura na Meia Maratona do Funchal, no passado dia 22 de Fevereiro. Distância que já não fazia há cerca de 15 anos, na altura ainda era sub 23, e tinha menos 8kgs! Lembro-me que foi na 6.ª ou 7.ª edição da meia maratona de Lisboa. Como voltei a realizar umas corridas mais regulares, lá arrisquei uma meia maratona.
Antes de mais agradecer ao meu filho por ter esperado pela prova. Aguentou mais 2 dias na barriga da sua mamãJ, pois nasceu no dia 24!
Foi uma prova dura, mais que aquilo que esperava, pois o trajeto era composto por algumas subidas, dendo dado no final dos 21kms cerca de 150 metros de acumulado positivo. Comecei num ritmo forte, aquele que pensava aguentar, mas a verdade é que aquelas pequenas subidas começaram a fazer a sua mossa. Entre os kms 12 e 17 tive de diminuir um pouco, para aumentar nos últimos 4 kms, tendo terminado perfeitamente confortável.
Para fazer uma meia maratona mais rápida, implica um tipo de treino que não tenho e que não terei nos próximos tempos, uma vez que o tempo para treinar vai ser menor.
Como resultado final ficou o seguinte:
Tempo: 1h30m30s
Geral : 47.º lugar
Veteranos 35: 13.º lugar
Frequência cardíaca média: 171bpm
Min/Km: 4:15





Tinha definido abaixo da 1h30m. Foi por 30 segundos que não consegui. Para o ano há maisJ


Carlos Oliveira

sábado, 17 de janeiro de 2015

Grande Prémio de Santo Amaro - A minha primeira participação no Madeira a Correr.

Participei este sábado, dia 17 de Janeiro,  pela primeira vez numa prova de estrada da Madeira inserida no Madeira a Correr. Um conceito que considero bastante interessante. Aliás, é incrível, como na Madeira, uma região tão pequena, existem tantas provas de atletismo e todas elas com um considerável número de participantes. Não conheço nenhuma região no continente com este dinamismo. Com certeza que também será esse um dos motivos do nível desportivo ser tão elevado entre atletas amadores, pois a maioria dos participantes são amadores. E quando digo amadores digo que poucos, ou nenhuns, incentivos financeiros deverão receber, pelo menos é o que me parece, tendo em conta a realidade do atletismo. Porque a fazer vida do atletismo, não haverá mesmo ninguém na Madeira.
Como os meus amigos sabem os últimos anos têm sido mais agarrados à bicicleta, embora em 2014 tenha participado em alguns trails. Em conversa com uma amiga, surgiu o convite para experimentar novamente a estrada, participando nas provas do Madeira a Correr, representando a equipa McDonald's Madeira.

Prova com 10.3kms, com cerca de 160 metros de desnível positivo, portanto com algumas subidas pelo meio. Também umas descidas agressivas para rebentar com as articulações.
Quando cheguei ao aquecimento apercebi-me da qualidade de muitos participantes. Bastou ver o aquecimento, a sua forma de correr e fisionomia. Isto apesar de lá faltarem alguns dos nomes que mais conheço do atletismo da região. Provavelmente a preparar outras provas, ou a descansar para o duatlo que se iria realizar no dia seguinte. Gosto sempre de definir objetivos. Seria terminar a prova em cerca de 45 minutos e, vendo os participantes, ficar nos 50 primeiros. Fiquei no lugar 54 da geral absoluta (17.º em Veteranos 35) com o tempo de 42,22. O objetivo dos 50 primeiros não foi alcançado, apesar de me ter corrido bem a prova, dentro daquilo que consigo fazer. Muita qualidade dos participantes, volto a referir. Parabéns a todos, mas em especial aos mais rápidos. Atletas amadores fazerem 10,3kms  em 34 minutos,  num sobe e desce é obra. Não têm de ter apenas bons genes e uma boa morfologia. Têm de treinar muito e amar a modalidade. Parabéns!

Carlos Oliveira









quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Passeio BTT Brava- Frangalhada à Oeste - Vídeo e fotos

Decorreu este fim domingo mais um grande passeio dos BTT Brava. Já tinha saudades destes passeios de pagode, onde se ri, se tiram fotografias, se faz do BTT uma festa, num ritmo extremamente baixo. Foi tão baixo que quase não houve ataques a KOMs, e digo quase:-)

Compareceram à chamada 33 bttistas. A dureza dos declives e o clima de montanha madeirense fizeram estragos nos menos habituados a estas andanças, mas é a sofrer que se evolui e todos começámos mais ou menos da mesma forma: a pedalar com os mais fortes, a sofrer, e a pensar que um dia também vamos conseguir A organização, nas pessoas do Carlos Amaral e do Pascal, tinham preparado toda a logística, com várias carrinhas que nos levaram até ao ponto de partida, com plano B de trajeto, em caso de tempo severo na montanha, e um belo almoço/lanche.
Após uma semana de alertas vermelhos e laranjas da meteorologia, por causa da chuva e do vento, encontrámos na serra muita água e muitas árvores caídas, que deixou os menos preparados e habituados a condições adversas com algum receio. Como existia um plano B do percurso, pedalámos “só” até à cota dos 1400mts, optando depois por descer, pois a partir daí o vento estava muito forte, à mistura com queda de granizo. A maioria do percurso fez-se com uma temperatura bastante agradável, mas com muita água para sujar as bicicletas e os condutores.
No final dos 50kms, com 1200ac+, esperou-nos um churrasco e um convívio bem merecido, onde se via a cara de sofrimento, mas de satisfação, de objetivo alcançado, por parte daqueles menos habituados a pedalar na serra. Para esses, foi um valente empeno. Mas, é assim que se evolui!
Obrigado ao Carlos Amaral e ao Pascal por nos terem proporcionado este belo domingo!
Deixo um vídeo e umas fotos do passeio. Infelizmente o vídeo da subida do “Empeno Demoníaco” não ficou bem. Pena, pois é sempre bom ver os leões a sofrer e a desmontar da bicicleta :-)

Carlos Oliveira












terça-feira, 28 de outubro de 2014

Trail pela Vida – Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama

Decorreu no passado domingo o Trail pela Vida, organizado com o objetivo de ajudar a Liga Portuguesa contra o Cancro da Mama. Os 10€, valor da inscrição, reverteram na totalidade para esta instituição. Portanto, se é bom correr, é melhor ainda quando sabemos que estamos a colaborar para uma boa causa.

 Desportivamente foi um trail bem durinho. Apesar de ter uma distância relativamente curta, 16 km, teve 840 mt ac+ e 840 mt ac-, uma vez que arrancou e terminou no mesmo local. Duas subidas bastante duras, em single track, ambas com cerca de 300 metros de desnível, e descidas com alguma dificuldade técnica causaram grande desgaste. Comecei a prova num ritmo controlado, pois já conhecia a subida inicial e a sua dureza e, quando cheguei à parte mais rolante, aumentei o ritmo. Nessa fase, entrei num grupo de 6 atletas e andámos juntos durante longos minutos, com alternância dos que iam passando pela frente. Talvez esse entusiasmo me tenha provocado algum desgaste e quando abordei a subida final, senti logo que as forças já não eram as mesmas e que eles estavam melhor. Encontrei o meu ritmo e fiz os últimos 4 km a solo. Terminei a prova em 15.º lugar, num total de cerca de 170 participantes, com 1:53 h, o que me deixa muito satisfeito, tendo em conta a qualidade dos participantes.

No que respeita ao trajeto, foi bastante interessante. Algumas partes já conhecia, outras foram novidade para mim. Vistas de cortar a respiração e uma descida fantástica, numa paisagem lunar, onde se voava pela encosta. Tive a sorte de seguir um participante que conhecia o trajeto e foi muito engraçado seguir “na roda dele”, aos sss, colina abaixo.
No que respeita à organização, muitos parabéns pela iniciativa e deixo apenas dois reparos que, coincidentemente, aconteceram no início e final da prova: aquela subida inicial, em single track, deveria ser precedida de mais 3 ou 4 minutos de corrida na cidade. Nem toda a gente se pode colocar à frente e na subida é muito difícil passar alguém. Quem entra mal colocado fica extremamente prejudicado. Permitia também uma melhor adaptação do organismo antes daquele esforço violento; em 2.º lugar refiro a descida final. Demasiado perigosa para aquela fase da corrida. Os reflexos estão mais lentos e os músculos e ligamentos já desgastados. Qualquer descuido era uma queda e uma lesão, e felizmente não estava a chover. Sei que existiram algumas quedas, felizmente sem grande gravidade. Deveria evitar-se esse tipo de descidas na fase final das provas.
Para novembro há mais, o Trail de Câmara de Lobos.

Carlos Oliveira


terça-feira, 21 de outubro de 2014

O regresso ao pódio – Mini Trail MWG

O trail do passado fim de semana permitiu-me subir um degrau, mesmo sendo o mais baixo, que já não subia há cerca de 15 anos. Não que seja um feito importante, que me torne um grande atleta, mas, sem dúvida nenhuma, que nos faz subir o ego, mesmo sabendo que os melhores trail runners da Madeira não participaram nesta prova.
Desde que deixei o atletismo, há cerca de 15 anos, que não fazia um pódio. Aí era diferente, treinava com regularidade e disciplina, tinha menos 8 kg, e era normal essas situações acontecerem. Deixei de competir durante vários anos, e desde há uns 3 anos a esta parte tenho participado em algumas provas. Nos últimos meses apostei no trail running e encostei um pouco mais a bicicleta, que é a minha outra paixão, pois precisei de mudar de modalidade.
O mini trail MWG (Madeira World Games) revelou-se como eu esperava. Um quebra pernas, com subidas curtas, mas agressivas, e descidas extremamente técnicas, por trilhos com o piso escorregadio e coberto de folhas, não estejamos nós no Outono. Toda a prova se desenrolou entre os 1000 e os 1300 metros de altitude, onde já se começa a sentir alguma inadaptação, a um ritmo diabólico, sem momentos de recuperação. Foram 11 kms, com um total de 550 mts ac+.
No próximo fim de semana vou participar numa outra prova, o Trail pela Vida, cujo valor das inscrições reverterá para a Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama.  Este será ligeiramente mais longo, com 16 kms e 700 mts ac+.  Será uma preparação para a grande prova de novembro, onde aí poderei arriscar o meu primeiro Ultra Trail com mais de 3000 mts ac+. Vamos ver como correm os treinos até lá…
Carlos Oliveira