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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Prémios monetários no atletismo: comparação entre as maratonas de Nova Iorque, Porto e Rio de Janeiro

Apesar de um enorme aumento de praticantes de atletismo em Portugal na última década, quer atletas de rua, quer atletas federados, de 12.500 no ano de 2000, para 14.500 atletas em 2012, como podem verificar em http://www.viveodesporto.com/2014/09/evolucao-dos-atletas-federados-em.html, os nossos resultados nas grandes competições internacionais têm decaído. Um grande exemplo, foi a nossa muito má prestação nos últimos europeus.

No meu entender, um dos grandes fatores prende-se com a falta de incentivos e refiro-me a compensações monetárias para os atletas. Há imensos atletas com enorme potencial, pois verificam-se excelentes resultados internacionais na formação. No entanto, à medida que a idade vai aumentado, a exigência também. E a verdade é que os apoios não são suficientes para que se possa viver do atletismo e abdicar de tudo o resto. Ter o seu dia de trabalho, estar com a família e ter disponibilidade para treinar, não se compadece com a obtenção de resultados capazes de lutar pelas grandes provas, pelo menos durante um período de tempo longo.
Nos últimos anos os prémios monetários nas provas de estrada têm vindo a diminuir. Fiz uma pesquisa por algumas provas internacionais e verifiquei que os prémios são baixos e distribuídos por muito poucos. Na década de 90, era ainda júnior, e era comum haver prémios monetários em provas sem grande expressão. Nessa altura ganhei muitas vezes prémios monetários, ou vales para trocar por artigos desportivos, em provas de aldeias, ou vilas. Nem me refiro a provas internacionais, pois aí não ocupava os lugares cimeiros da classificação.

Fiz um levantamento dos prémios atribuídos este ano na Maratona de Nova Iorque, Porto e Rio de Janeiro. Toda a informação completa está no site das respetivas provas. Fiz o câmbio de todas as provas para Euros.
Todas as provas distribuem para além dos prémios aos 10 da geral, outros prémios por recordes batidos, tempos abaixo de determinadas marcas estabelecidas, prémios por escalão etc. Considerei interessante dois fatores na maratona do porto: a atribuição de prémios para os melhores portugueses e a diminuição dos prémios da geral para metade se não forem conseguidas determinadas marcas.



VALORES EM EUROS (€)

CLAS.
Nova Iorque
Porto
Rio de Janeiro
1.º
92.000
7.500
4.900
2.º
55.000
5.000
2.350
3.º
37.000
3.000
2.000
4.º
23.000
2.000




10.º
2.300
500
245
                                                             PRÉMIOS EXTRA
                      

25.000€ ( record do mundo)

9.200€ ( abaixo 2h10m) MASC.
1.500€ ( abaixo de 2h11m) – MASC.
9.200€ (abaixo 2h27m) FEM.
1.500€ (abaixo 2h29m) – FEM.


46.000€ ( abaixo 2h 05m) – MASC.
7.500€ ( abaixo 2h 07m) – MASC.
46.000€ ( abaixo 2h 22m) – FEM.
7.500€ ( abaixo 2h25m )– FEM.

Podem parecer valores bons, principalmente na maratona de NY, mas são migalhas comparativamente com o que ganham os jogadores de futebol na europa, e não temos de ir às grandes figuras do futebol, apenas jogadores medianos. Não esquecer que a maratona de NY é uma referência mundial, onde os grandes atletas querem estar no seu melhor momento. E os prémios são para tão poucos!
A Sara Moreira, que conseguiu a 3.ª posição no ano passado e 4.ª posição este ano, sendo a melhor europeia, para além de conseguir o prémio da geral, também conseguiu fazer registos muito bons que lhe aumentaram o prémio final. Muitos parabéns para ela pois, para além do seu talento natural, é extremamente trabalhadora. Não esquecer que o ano passado foi para NY com o seu filho com meses. Merece bem esta recompensa!

Carlos Oliveira

domingo, 7 de junho de 2015

Challenge 3000 - oferta de 2 inscrições!

No próximo dia 20 de Junho, vai decorrer no estádio do Jamor a 3.ª edição do Challenge 3000. Trata-se de um evento organizado pela Federação Portuguesa de Atletismo, para atletas amadores, cujo objetivo é a diversão e a superação de correr 3000 metros, em pista, no menor tempo possível. É uma atividade, essencialmente lúdica, que permite aos atletas amadores, como somos todos, a oportunidade de correr na pista do Jamor.

As inscrições são limitadas, uma vez que por questões logísticas não é permitida a participação massiva de atletas. O “vive o desporto” tem duas inscrições para oferecer. Os interessados devem deixar a na secção de comentários ( abaixo do artigo) e enviar mail com os seus dados para: co.oliveiradigital@gmail.com
O único critério é assumir que realmente vai ao evento, uma vez que só há duas inscrições e serão para os 2 primeiros atletas a demostrar esse interesse.
Toda a informação sobre o evento está no site www.allinrace.com, parceiro do “vive o desporto” e um dos parceiros do challenge 3000.
Não percam esta oportunidade de correr na pista mais mítica do nosso país!

PS: Posteriormente fui informado que há a possibilidade de se conseguirem mais algumas inscrições.

Carlos Oliveira

terça-feira, 5 de maio de 2015

O aumento dos casos de Cancro da Pele associados ao desporto!

Com o crescente aumento da prática desportiva ao ar livre, o número de casos de cancro da pele tem aumentado. Convém estar alerta para os riscos inerentes a essa prática, isto se não se tiverem os devidos cuidados!
Infelizmente para todos nós, desportistas, os resultados comprovam o pior: os praticantes de desporto ao ar livre são um dos maiores grupos de risco. E a prática massiva do jogging, do trail e ciclismo aumentou ainda mais esse risco!

Num estudo recente,  10% dos atletas de maratonas  assumiram treinar entre as 11:00h e as 17:00h, e só 7% disseram usar protetor solar durante os treinos e as corridas. Apenas 18% usam sempre chapéu. Basta pensarmos: quantas vezes levamos ou usamos protetor solar nos nossos treinos? E as provas longas acabam sempre a horas em que a exposição está nos seus níveis máximos! Também falo a título pessoal. Poucas vezes levo comigo o protetor solar nos grandes treinos que realizo ao fim de semana. Sair de casa às 8:00h da manhã e chegar por volta das 13/14:00h após 5 ou 6 horas de bicicleta, tendo colocado o protetor apenas ao sair, é pouco. O espaço ocupado no camelback, ou no jersey é o mesmo que uma banana. Quantos de vós levais protetor solar? Como o meu horário normal de treino durante a semana é já depois do por do sol, acabo por estar protegido durante esses dias.
O mesmo estudo revelou ainda que 12,8% de atletas tiveram nesse ano queimaduras solares durante maratonas. Vários atletas conhecidos já tiveram melanomas, entre os quais Paulo Guerra, que recentemente se juntou à  Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) para apresentar o programa do "Dia do Euromelanoma".
 Está demonstrado que os praticantes de desportos ao ar livre têm frequentemente um fotoenvelhecimento mais precoce, um passado frequente de queimaduras solares e um risco acrescido, significativo, dos vários tipos de cancro da pele.  Atualmente estima-se que, em Portugal, a incidência do Melanoma (o cancro de pele mais temível) seja de cerca de 1000 novos casos por ano. Quanto aos carcinomas, cerca de 10.000 novos casos por ano. Assim, os cancros de pele, em geral, representam o cancro humano mais frequente. Nos EUA, dados recentes estimam que a probabilidade de uma pessoa de raça caucasóide vir a desenvolver um cancro de pele, ao longo da vida, seja de 1 em cada 5 pessoas!... A probabilidade de vir a desenvolver um melanoma (o mais grave) é de 1 em cada 50 pessoas.

Ficam as principais regras para desportistas!

• Evitem o treino em horas de “risco” (entre as 12 e 16 horas e, idealmente, entre as 11 e 17 horas). Para isso já nos bastam as provas!
• Usem chapéu (de preferência de abas largas) e óculos escuros. Na pele exposta, utilizem um protetor solar, de textura adequada ao seu tipo de pele, de índice de proteção solar ≥ 30 e antes de sair de casa. Renovem se se molharam ou transpiraram bastante. Bebam bastante água.
• Lembrem-se de que os de pele clara, olho claro, sardentos, que queimam facilmente e têm dificuldade em ficar morenos, necessitam de cuidados redobrados. No entanto, o ser moreno e não ficar vermelho não é sinónimo de estar seguro.
• Faça o auto-exame da pele com regularidade, observando eventuais alterações.
E atenção que, nestas situações, o lema: “SÓ ACONTECE AOS OUTROS”, não resulta!


 Carlos Oliveira

domingo, 1 de março de 2015

Meia Maratona do Funchal- 15 anos depois...

Com o nascimento do meu 2.º filhote, o Tiago, nem tenho tempo de escrever no blogue e de contar a minha aventura na Meia Maratona do Funchal, no passado dia 22 de Fevereiro. Distância que já não fazia há cerca de 15 anos, na altura ainda era sub 23, e tinha menos 8kgs! Lembro-me que foi na 6.ª ou 7.ª edição da meia maratona de Lisboa. Como voltei a realizar umas corridas mais regulares, lá arrisquei uma meia maratona.
Antes de mais agradecer ao meu filho por ter esperado pela prova. Aguentou mais 2 dias na barriga da sua mamãJ, pois nasceu no dia 24!
Foi uma prova dura, mais que aquilo que esperava, pois o trajeto era composto por algumas subidas, dendo dado no final dos 21kms cerca de 150 metros de acumulado positivo. Comecei num ritmo forte, aquele que pensava aguentar, mas a verdade é que aquelas pequenas subidas começaram a fazer a sua mossa. Entre os kms 12 e 17 tive de diminuir um pouco, para aumentar nos últimos 4 kms, tendo terminado perfeitamente confortável.
Para fazer uma meia maratona mais rápida, implica um tipo de treino que não tenho e que não terei nos próximos tempos, uma vez que o tempo para treinar vai ser menor.
Como resultado final ficou o seguinte:
Tempo: 1h30m30s
Geral : 47.º lugar
Veteranos 35: 13.º lugar
Frequência cardíaca média: 171bpm
Min/Km: 4:15





Tinha definido abaixo da 1h30m. Foi por 30 segundos que não consegui. Para o ano há maisJ


Carlos Oliveira

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Aplicações desportivas gratuitas para telemóveis: algumas das mais utilizadas!

As aplicações desportivas são, cada vez mais, uma companhia dos desportistas amadores e profissionais. Poucos são aqueles que não saem de casa com os seu telemóvel, ou com os seus dispositivos GPS,  e depois descarregam as suas voltas a assim controlam melhor os seus treinos. São imensas as aplicações existentes. Todas elas registam distâncias, médias, previsões dos gastos calóricos, etc. Depois vão especificando, o que as torna diferentes e, mais ou menos, apelativas, consoante os gostos de cada um.
Apresento de seguida algumas das aplicações desportivas com melhor classificação no play store.


  • Strava: 4.6
  • Endomondo: 4.5
  • Runtastic: 4.5
  • Sports Tracker: 4.5
  • Runkeeper: 4.4
  • Garmin Connect: 3.5

Strava

O Strava é a minha App preferida. Mais direcionada para o ciclismo, acaba por ter também algumas análises interessantes no atletismo. Na App Strava existem segmentos que permitem uma competição, que deveria ser sempre saudável, entre os seus utilizadores. É bom tentar lutar pelos KOMs ( vencedores dos segmentos), ou tentar ser melhor que o nosso companheiro de treinos. Penso ser a App mais utilizada no ciclismo. Tenho imensos segmentos onde estão registos de ciclistas profissionais, de top mundial. Quem preferir pode tornar as suas voltas privadas, sem ter que as mostrar a ninguém. Uma das falhas que deteto é no acumulado de subida. Quando utilizada em dispositivos móveis dá uma altimetria cerca de 50% à verificado pelos dispositivos garmin.



















Garmin Connect

Normalmente também utilizo esta APP, principalmente no atletismo, uma vez que não consigo transferir os dados do  meu garmin forerunner diretamente para o a App Strava. Transfiro depois do Garmin Connect para o strava através do site: http://www.copymysports.com/. Considero esta App mais completa no atletismo (comparativamente ao Strava).










RunKeeper

É uma das Apps mais utilizadas, segundo vários artigos que li. A sua fácil utilização é uma das maiores preferências dos seus utilizadores. A interface do aplicativo é bem suave e a criação de conta de acesso é bem simples. Pode ser pelo registo da conta do e-mail ou através da conta do Facebook, isto segundo o site tudocelular.com













Endomondo

Outra App desportiva muito utilizada no atletismo.  Juntamente com a Runkeeper,  são as Apps  desportivas mais utilizadas, segundo um estudo do JN. Segundo esse estudo informal feito no grupo do facebook  Portugal Running, estas duas aplicações registam um total de 47% dos resultados.




















Runtastic

É também uma das Apps mais utilizadas. Segundo o site a minha corrida, a Runtastic é uma das Apps mais abrangente, estando disponível no mercado para quase todas as plataformas móveis.


















Sports tracker

Uma App que recolhe bastantes feddbacks positivos dos seus utilizadores. Não é das mais utilizadas, mas tem aumentado significativamente o número de desportistas que a utilizam. Li que permite acompanhar em direto quem está a utilizar (não consegui comprovar esta informação)




sábado, 14 de fevereiro de 2015

Os erros mais comuns na preparação das provas de atletismo e ciclismo:mau plano de treino; excesso de treino, má alimentação,equipamento inadequado ...

Fazer uma má escolha de plano de treino ou simplesmente não ter plano de treino

A dificuldade em fazer uma boa escolha de plano de treino é grande, principalmente para quem não percebe de metodologia de treino. Há dezenas de planos de treino espalhados na internet, mas não quer dizer que se adaptem bem a cada um de nós. No caso de não ter nenhum especialista que lhe faça um plano, o ideal é perceber um pouco de metodologia de treino. O Plano da ASICS também funciona muito bem. Fiz um pequeno exemplo de planos e como funcionam em: http://www.viveodesporto.com/p/planos-de-treino.html.
Para saber mais sobre como preparar um início de temporada de treino visite este artigo: http://www.viveodesporto.com/2015/01/o-treino-de-base-ou-treino-de-inicio-de.html

                                                            Excesso de treino (over-training)

Este é um dos problemas mais comuns de quem tem muita vontade, mas pouco método. Excessos de cargas, sem respeitar os tempos de recuperação necessários, acabam por levar o praticante a uma fadiga física e mental precoce, assim como ao aparecimento de lesões provocadas pelo esforço. A evolução do atleta é muito determinada pelos períodos de recuperação. Não queira evoluir demasiado rápido. É preferível uma preparação mais lenta, mas equilibrada.

                    Treinar lesionado

É muito comum entre atletas amadores não se dar importância a uma pequena dor e continuarem a treinar. Para isso, muitos acabam por tomar anti-inflamatórios, em cremes, ou mesmo orais de forma a mascarar a dor. O que acaba por acontecer é que passado algum tempo a dor torna-se numa lesão impeditiva e deita-se fora todo um período de trabalho. É preferível parar enquanto a lesão é pequena e fazer um trabalho específico.

Não alternar o tipo de treino

Há muitos atletas que treinam com muita regularidade, mas não alternam o tipo de treino. Treinos longos, mas constantes, vão aumentar a nossa resistência, mas pouco evoluímos na velocidade. É fundamental que, regularmente, façamos treinos com picos de intensidade. Sejam fartleck, intervalados, rampas. Cada praticante vai adaptar para si o melhor método. O importante é fazer! Fiz um pequeno artigo sobre treino intervalado e fartleck em: http://www.viveodesporto.com/2014/10/metodos-de-treino-fartleck-e.html

Uma má alimentação nos treinos e nas provas!

Para além de uma correta alimentação e hidratação nos treinos, durante uma prova de longa distância somos obrigados a recorrer a suplementos energéticos que nos permitam manter os níveis de intensidade altos durante toda a prova. Quase todos nós utilizamos os géis ou barras energéticas. É fundamental experimentar esses produtos nos treinos. Mesmo com substâncias idênticas, muitas vezes a reação do nosso corpo varia de marca para marca, provocando essencialmente desarranjos intestinais! Não esquecer a importância da ingestão de líquidos sempre que ingerimos esses suplementos!

Falta de variedade dos locais de treino

Outro fator que muitas vezes é ignorado é a variedade dos locais de treino. É importante experimentar, pontualmente, outros locais de treino. Se faz pista, deve também treinar no asfalto, na terra, embora com menor intensidade. Se faz ciclismo de estrada deve pontualmente ir ao BTT, e vice- versa. Esse tipo de treino permite um melhor fortalecimento dos tendões e articulações, que pode evitar o surgimento de lesões em dias de prova, quando o esforço é maior. Esses treinos também são importantes para quebrar a monotonia e não criar desmotivação.

Utilizar equipamento desportivo inadequado

Muitas das lesões surgem devido ao mau equipamento que utilizamos, em especial as sapatilhas e as bicicletas mal ajustadas ao nosso corpo. Conheça qual o seu tipo de passada, que sapatilha se adequa melhor ao seu peso, ao terreno que pratica regularmente, etc. Nunca experimente umas sapatilhas numa prova, ou mesmo nos dias imediatamente anteriores. Tal como, por exemplo,  também nunca experimente um novo avanço de guiador numa prova de ciclismo. Tudo o que é novo é para experimentar nos treinos! Vejam qual a sapatilha que devemos utilizar de acordo com a nossa passada. http://www.viveodesporto.com/2014/11/o-que-devo-saber-antes-de-escolher-as_96.html
Que estas recomendações vos sejam úteis.

Carlos Oliveira

sábado, 17 de janeiro de 2015

Grande Prémio de Santo Amaro - A minha primeira participação no Madeira a Correr.

Participei este sábado, dia 17 de Janeiro,  pela primeira vez numa prova de estrada da Madeira inserida no Madeira a Correr. Um conceito que considero bastante interessante. Aliás, é incrível, como na Madeira, uma região tão pequena, existem tantas provas de atletismo e todas elas com um considerável número de participantes. Não conheço nenhuma região no continente com este dinamismo. Com certeza que também será esse um dos motivos do nível desportivo ser tão elevado entre atletas amadores, pois a maioria dos participantes são amadores. E quando digo amadores digo que poucos, ou nenhuns, incentivos financeiros deverão receber, pelo menos é o que me parece, tendo em conta a realidade do atletismo. Porque a fazer vida do atletismo, não haverá mesmo ninguém na Madeira.
Como os meus amigos sabem os últimos anos têm sido mais agarrados à bicicleta, embora em 2014 tenha participado em alguns trails. Em conversa com uma amiga, surgiu o convite para experimentar novamente a estrada, participando nas provas do Madeira a Correr, representando a equipa McDonald's Madeira.

Prova com 10.3kms, com cerca de 160 metros de desnível positivo, portanto com algumas subidas pelo meio. Também umas descidas agressivas para rebentar com as articulações.
Quando cheguei ao aquecimento apercebi-me da qualidade de muitos participantes. Bastou ver o aquecimento, a sua forma de correr e fisionomia. Isto apesar de lá faltarem alguns dos nomes que mais conheço do atletismo da região. Provavelmente a preparar outras provas, ou a descansar para o duatlo que se iria realizar no dia seguinte. Gosto sempre de definir objetivos. Seria terminar a prova em cerca de 45 minutos e, vendo os participantes, ficar nos 50 primeiros. Fiquei no lugar 54 da geral absoluta (17.º em Veteranos 35) com o tempo de 42,22. O objetivo dos 50 primeiros não foi alcançado, apesar de me ter corrido bem a prova, dentro daquilo que consigo fazer. Muita qualidade dos participantes, volto a referir. Parabéns a todos, mas em especial aos mais rápidos. Atletas amadores fazerem 10,3kms  em 34 minutos,  num sobe e desce é obra. Não têm de ter apenas bons genes e uma boa morfologia. Têm de treinar muito e amar a modalidade. Parabéns!

Carlos Oliveira









quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Preparação de uma prova: Aplicação de planos de treino da ASICS

Descobri recentemente no site da Asics uma aplicação que nos pode ajudar a estabelecer um plano de treino interessante. Quando competia, tinha o meu plano adaptado às minhas características. Agora que faço do desporto uma brincadeira, consigo gerir bem os meus treinos, mas também gosto de me orientar por alguns planos de treino que encontro. Acaba por me obrigar a ser mais disciplinado. Aliás, estes planos de treino que vamos encontrando pela internet servem para nos disciplinar e para relembrar que o treino é feito de vários momentos e intensidades. E que o descanso é um fator importantíssimo na preparação do atleta!

Na internet, não se encontram planos de treino ideais. Mas isso também é normal. São planos de treino padrão, portanto não são específicos para cada indivíduo. Neste plano da my.asics, começamos por colocar o nosso nível atlético atual numa determinada distância, o que vai permitir ao programa adaptar melhor o treino aos nossos objetivos. Podemos escolher o número de treinos semanais, o ritmo, quais os dias da semana que podemos treinar, etc. Considero um ponto muito interessante a explicação do tipo/intensidade de corrida a aplicar num determinado dia. Também faz uns intervalos de intensidade para cada tipo de treino (devido ao facto de não ser específico para cada atleta). Penso que vale a pena experimentarem. Provavelmente muitos já conhecem. Eu conheço há pouco tempo e decidi partilhar. Como já referi várias vezes, as informações do blogue são para praticantes/desportistas de lazer. Portanto, este conselho é para os atletas menos competitivos. Os experts já têm os seus planos de treino devidamente adaptados às suas características.

Entrem no site e façam o vosso plano: http://my.asics.pt/
Se alguém conhecer uma aplicação melhor, faça o favor de colocar nos comentários. Agradeço toda a partilha de boa informação …
Carlos Oliveira




domingo, 4 de janeiro de 2015

Causa das dores lombares no atletismo e ciclismo: conjunto de exercícios de prevenção.

A nossa postura, profissão e/ou estilo de vida interferem muito com uma maior ou menor ocorrência das chamadas lombalgias. No mundo desportivo, elas são bastantes comuns, devendo os atletas realizar trabalho compensatório a fim de as impedir.
No ciclismo e atletismo, é recorrente o aparecimento de dores lombares, embora por motivos diferentes, tendo em conta a grande diferença dos grupos musculares trabalhados nas duas modalidades.


A corrida é uma atividade física que depende da ação da musculatura do tronco para o manter numa postura adequada por um longo período de tempo. Manter o tronco numa postura ereta durante a corrida exige uma atividade muscular constante dos grupos lombares e dorsais. Já os músculos abdominais são pouco  solicitados, daí o desequilíbrio de forças que ocorre normalmente na cintura pélvica dos corredores.
Já no ciclismo, a dor lombar pode ocorrer devido a uma constante contração isométrica da musculatura responsável por manter o posicionamento do atleta em cima da bicicleta. Esta contração constante pode provocar dor devido a alterações do fluxo sanguíneo nesses músculos.
As formas de contornar estas duas situações são: reforço muscular; alongamentos; e posturas corretas quotidianas.
Realizar alongamentos e fortalecimento muscular são, para a maioria de nós, o menos interessante no desporto. No entanto, eles são fundamentais para evitar as dores lombares. Deixo um conjunto de exercícios que aplico com regularidade em casa sem qualquer tipo de aparelhos. Apenas tenho uma bola medicinal que utilizo regularmente. Existem muitos mais, estes são apenas exemplos. Foram “receitados” pelo meu fisioterapeuta quando há uns anos tive uma lombalgia aguda. Não consegui imagens para todos os exercícios, mas para a maioria… fica o exemplo.

Carlos Oliveira

Exercícios abdominais, dorso lombares  e alongamentos