Decorreu no passado domingo o
Trail pela Vida, organizado com o objetivo de ajudar a Liga Portuguesa contra o
Cancro da Mama. Os 10€, valor da inscrição, reverteram na totalidade para esta
instituição. Portanto, se é bom correr, é melhor ainda quando sabemos que
estamos a colaborar para uma boa causa.
No que respeita ao trajeto, foi
bastante interessante. Algumas partes já conhecia, outras foram novidade para
mim. Vistas de cortar a respiração e uma descida fantástica, numa paisagem
lunar, onde se voava pela encosta. Tive a sorte de seguir um participante que
conhecia o trajeto e foi muito engraçado seguir “na roda dele”, aos sss, colina
abaixo.
No que respeita à organização,
muitos parabéns pela iniciativa e deixo apenas dois reparos que, coincidentemente,
aconteceram no início e final da prova: aquela subida inicial, em single track, deveria ser precedida de
mais 3 ou 4 minutos de corrida na cidade. Nem toda a gente se pode colocar à
frente e na subida é muito difícil passar alguém. Quem entra mal colocado fica extremamente
prejudicado. Permitia também uma melhor adaptação do organismo antes daquele
esforço violento; em 2.º lugar refiro a descida final. Demasiado perigosa para
aquela fase da corrida. Os reflexos estão mais lentos e os músculos e ligamentos
já desgastados. Qualquer descuido era uma queda e uma lesão, e felizmente não
estava a chover. Sei que existiram algumas quedas, felizmente sem grande
gravidade. Deveria evitar-se esse tipo de descidas na fase final das provas.
Para novembro há mais, o Trail de
Câmara de Lobos.
Carlos Oliveira
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