O trail do passado fim de semana
permitiu-me subir um degrau, mesmo sendo o mais baixo, que já não subia há
cerca de 15 anos. Não que seja um feito importante, que me torne um grande
atleta, mas, sem dúvida nenhuma, que nos faz subir o ego, mesmo sabendo que os
melhores trail runners da Madeira não
participaram nesta prova.
Desde que deixei o atletismo, há
cerca de 15 anos, que não fazia um pódio. Aí era diferente, treinava com
regularidade e disciplina, tinha menos 8 kg, e era normal essas situações
acontecerem. Deixei de competir durante vários anos, e desde há uns 3 anos a
esta parte tenho participado em algumas provas. Nos últimos meses apostei no trail running e encostei um pouco mais a
bicicleta, que é a minha outra paixão, pois precisei de mudar de modalidade.
O mini trail MWG (Madeira World
Games) revelou-se como eu esperava. Um quebra pernas, com subidas curtas, mas
agressivas, e descidas extremamente técnicas, por trilhos com o piso escorregadio
e coberto de folhas, não estejamos nós no Outono. Toda a prova se desenrolou
entre os 1000 e os 1300 metros de altitude, onde já se começa a sentir alguma
inadaptação, a um ritmo diabólico, sem momentos de recuperação. Foram 11 kms,
com um total de 550 mts ac+.
No próximo fim de semana vou
participar numa outra prova, o Trail pela Vida, cujo valor das inscrições
reverterá para a Liga Portuguesa Contra o Cancro da Mama. Este será ligeiramente mais longo, com 16 kms
e 700 mts ac+. Será uma preparação para
a grande prova de novembro, onde aí poderei arriscar o meu primeiro Ultra Trail
com mais de 3000 mts ac+. Vamos ver como correm os treinos até lá…
Carlos Oliveira
Obrigado Sérgio Pontes
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