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domingo, 17 de agosto de 2014

Técnica de subida em Trail Running

Com o Skyrunning de Santana daqui por 3 semanas, prova com um grande acumulado positivo, e com um treino quase nulo, pois neste Julho e Agosto tem sido só bicicleta, andei a pesquisar pela net uma forma de conseguir melhorar a minha técnica de corrida no trail, para assim poupar o máximo de energia possível. Deixo aqui a partilha para todos e ver se nestas 3 semanas tenho vontade para me fazer aos montes…



A informação seguinte foi retirada do site da associação portuguesa de trail running…
O objetivo prioritário é sempre a economia de esforço. Em função do nível do atleta, do seu estilo de corrida e da dureza da própria subida, pode ser necessário alternar corrida com caminhada.
Em termos de técnica há três aspetos fundamentais:
1. A manutenção de um ritmo constante
Apesar do ritmo ser mais lento nas subidas, é fundamental manter um ritmo constante.
2.     O encurtamento da passada
O encurtamento da passada permite manter o ritmo constante acima referido, e em simultâneo aumentar a leveza e rapidez da mesma passada, minimizando o tempo que o pé está em contacto com o solo.
Isto facilita a adaptação ao terreno e mudanças rápidas de direção, permitindo também escolher a melhor rota de subida em termos de tração e dos obstáculos existentes.
No que se refere ao apoio do pé, depende muito dos estilos e nível de cada atleta e do que funciona melhor com cada um, bem como da inclinação da subida, pelo que cada atleta deverá experimentar se é mais favorável um apoio à frente ou do pé completo.
3.     Uma postura corporal correta
Uma postura incorreta pode ter um efeito muito negativo quer na facilidade respiratória quer no que se refere à pressão excessiva nos músculos das costas.
Devemos por isso evitar uma posição do corpo excessivamente curvado sobre a cintura. Se tivermos que nos inclinar para a frente, devemos fazê-lo sobretudo ao nível dos ombros procurando manter as zona média e baixa das costas direitas (dorsal e lombar) para facilitar a abertura do diafragma e a respiração, evitando também as dores de costas e facilitando a mobilização dos músculos da anca.
Outra “dica” muito importante: exagerar ligeiramente o movimento habitual dos braços acompanhando o movimento rápido da passada.

 Fica também um vídeo. É em espanhol, mas percebe-se bem.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Angliru/ Zoncolan - Qual a mais temível?

No próximo sábado, dia 31 de Maio, o Giro volta a presentear-nos, pela quarta vez, com uma mais duras das subidas mundiais praticadas no ciclismo, o ZONCOLAN!  O Monte Zoncolan  no Giro , rivaliza com  o Anglirú, na Vuelta, como a subida mais dura do mundo. Com cerca de 10,5kms o Zoncolan  chega a ter pendentes de 20%.   A parte mais dura do percurso situa-se logo no seu início, entre o km 1 e 7. São 6000 metros com inclinação média de 15%! Daí para a frente a média baixa para cerca de 13%, que não deixa de ser uma violência, portanto é uma subida que nunca mais acaba, num sofrimento constante! Este ano de 2014, com o Giro ao rubro, será um prazer ver aquelas máquinas, apoiadas por milhares de pessoas, a trepar este monte. Penso que é a subida certa para o Quintana, tendo em conta as suas características de trepador  e o momento motivacional em que se deverá encontrar no sábado, muito provavelmente a defender a liderança. Mas, numa subida desta Natureza, qualquer sensação negativa poderá deixar tudo a perder… Falando um pouco também do outro “monstro”, o ANGLIRÚ, nota-se que é uma subida diferente. Dos cerca de 12kms, os primeiros são até suaves, com pendentes de 7/8%, e tendo até cerca de 1km plano. A dureza vem a partir do km 7, com pendentes que chegam até aos 23,6%, ( las Cueña les Cabres), sendo que tem  1km com 17,5%! É uma violência!! Quem não se lembra da espetacular subida do ano passado, com o duelo  Horner/Nibali, com vantagem para o “velhinho”.
Olhando os gráficos, parece-me que o Anglirú será mais violento, mas só experimentando se poderá perceber. Este verão espero fazer o teste no Anglirú, isto se tiver pernas para o subir na bicicleta de estrada, pois estou mais habituado ao BTT… O Zoncolan será mais complicado, em virtude da distância, mas nunca se sabe…

Aqui pela Madeira também temos estas subidas, chamados muros, que nos testam física e psicologicamente. Já subi várias delas, mas sempre com a bicicleta de BTT, portanto com uma desmultiplicação que não existe no ciclismo de estrada. Aquela que comparo mais a este dois monstros é a subida da estrada nova da Eira do Serrado, saindo do Funchal (http://www.strava.com/segments/7285607 ). Partindo do cruzamento das Courelas até ao ponto mais alto da estrada nova da eira do serrado, são 12, 4kms com pendente de 10%. Mas, esses 10% enganam, pois tem algum “chão pelo meio”. A parte mais dura situa-se entre os kms 7 e 12, onde apanhamos 2,8 kms a 16%, e com 1km a 18%! Esta subida assemelha-se bastante ao Anglirú, mas falta a magia de a subir e imaginar os milhares de pessoas a assistir e a apoiar, tal como acontece nas grandes voltasJ!