É uma
prática comum. Ingestão de géis e bebidas antes de provas, durante as provas, e até após
as provas!

Como nem todos os géis e bebidas são iguais, é importante uma escolha correta!
O
nosso organismo não consegue absorver uma quantidade superior a 60 gramas de
glicose por hora. Ou seja, uma taxa de ingestão acima desse valor durante a
prova não se traduzirá num maior aumento da oxidação de hidratos de carbono e
poderá induzir um desarranjo gastrointestinal desnecessário.
Como podemos então contornar esta situação?
Quando
o limite de absorção de glicose está esgotado, é necessário recorrer à frutose, uma vez que utiliza
transportadores diferentes da glicose a nível intestinal. Assim, a escolha
de géis desportivos que possuam uma formulação de glicose e frutose (numa
razão de dois para um) permite que esta taxa de absorção seja maximizada para
as 90 gramas/hora, com consequente melhoria da performance. Esta utilização
mais intensa de energia, devam ser experienciada em provas mais longas e, como
disse anteriormente, estes géis energéticos devem ser previamente utilizadas,
para “treinar” a aptidão do intestino em
lidar com estas quantidades e evitar qualquer tipo de desconforto
gastrointestinal.
Dois
outros elementos muito importantes na escolha das bebidas e géis energéticos é terem na sua composição maltodextrinas e cafeína.
Carlos Oliveira
Fonte:
Pedro
Carvalho Nutricionista e docente da Faculdade de
Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto
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